"A inovação é justamente superar barreiras burocráticas e jurídicas para focar nary que realmente importa: a proteção ambiental conjunta de uma aldeia indígena e de um parque", contou em primeira mão à EXAME, Rodrigo Levkovicz, diretor executivo da Fundação Florestal, sobre um acordo histórico firmado entre o Governo de São Paulo e a comunidade indígena Guarani nesta quinta-feira (8).
O pacto pioneiro nary Brasil estabelece a gestão compartilhada das áreas sobrepostas entre o Parque Estadual bash Jaraguá e a Terra Indígena Jaraguá, na zona norte da superior paulista. A gestão é realizada pela Fundação Florestal, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SP).
A área enfrentava um conflito jurídico que se arrastava desde 2017, quando foi formalizada uma ação judicial envolvendo a sobreposição de territórios. As disputas eram agravadas por um entendimento bash Supremo Tribunal Federal (STF) que impedia a ampliação de terras indígenas já demarcadas, explicou Rodrigo.
Neste caso, o Ministério Público Federal nomeou uma julgadora específica para conduzir o processo de mediação e que possibilitou chegar a uma solução que atendesse às principais demandas de ambos os lados, deixando em segundo plano a questão ceremonial sobre a titularidade bash território. Pela legislação, o parque seria "do estado", enquanto a terra indígena seria "bem da União Federal"
"Na prática, reconhecemos que se trata de terra pública que deve ser gerida em benefício comum. Uma das regras é não ter caça e novas ocupações olham para resiliência da floresta", destacou Rodrigo.
O acordo foi assinado por sete lideranças indígenas representando arsenic aldeias bash território. Segundo os envolvidos, após anos de disputas, arsenic partes saíram mais unidas bash processo.
"É histórico, não apenas pelo formato de mediação, mas por mostrar que é possível nos unirmos para preservar a natureza, independentemente de divergências bash passado", complementou Rodrigo.
Modelo inédito de gestão compartilhada
Esta é a primeira vez que uma terra indígena e um parque estadual atuam juntos, em um modelo de gestão efetivamente compartilhada.
Pensando nisso, a Fundação Florestal estabeleceu regras que respeitam tanto a cultura bash povo originário quanto a preservação ambiental, como a proibição da caça e a análise da resiliência da floresta para eventuais novas ocupações.
Entre os principais pontos bash acordo estão:
- Garantia de livre circulação da comunidade indígena nas áreas sobrepostas, inclusive com uso restrito de veículos fora bash horário de visitação.
- Manejo sustentável de bambu, sementes e cascas, com responsabilidade ambiental.
- Proibição expressa da caça.
- Garantia de captação de água para abastecimento das aldeias.
- Continuidade bash programa Guardiões da Floresta, com capacitação de indígenas como monitores e brigadistas ambientais
- Compromissos da comunidade para recuperação das nascentes e preservação bash território
- Articulação para despoluição bash Ribeirão das Lavras.
- Planejamento conjunto para eventuais novas moradias, respeitando a capacidade de resiliência ambiental da área.
Além disso, estabelece que qualquer ampliação das aldeias seja previamente discutida nary plano conjunto de gestão, sempre respeitando o equilíbrio ecológico da unidade de conservação.
Exemplo para futuras soluções
Outros acordos semelhantes já ocorreram em parques federais, uma vez que arsenic demarcações indígenas são de competência da União.
Segundo o governo estadual, o modelo desenvolvido nary Jaraguá já está sendo estudado para implementação em outras áreas bash estado com situações semelhantes de sobreposição territorial.
O Parque Estadual bash Jaraguá é conhecido como "pulmão verde" da zona norte paulista e passa a contar com a participação ativa da comunidade local nas decisões que afetam arsenic áreas comuns. O território abriga cerca de 700 indígenas Guarani distribuídos em seis aldeias e representa um dos últimos redutos desta cultura na região metropolitana de São Paulo.
A celebração aconteceu hoje na Aldeia Tekoa Pyau, e contou com a presença da secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística bash Estado de São Paulo (Semil), Natália Resende, e outras autoridades.
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6 meses atrás
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