Aileen Wuornos: 6 fatos sobre a serial killer do documentário da Netflix

Segundo o livro "Women Who Kill", Aileen foi estuprada por um amigo do avô aos 14 anos. Ela engravidou e foi forçada a entregar o bebê para adoção. A assassina também afirma que apanhava e era abusada pelo próprio avô, com quem morava desde os quatro anos, quando foi abandonada pela mãe. Ao longo do documentário da Netflix, ela afirma que já foi estuprada mais de 30 vezes, incluindo episódios de sodomia e violência em grupo.

Entre 1989 e 1990, Aileen matou sete homens. Ela tinha cerca de 33 anos quando cometeu o primeiro assassinato e alegou legítima defesa em todos os seis casos que confessou. As vítimas tinham entre 40 e 65 anos e eram homens brancos, de classe média. O primeiro assassinado tinha, de fato, sido condenado por estupro anos antes e foi considerado um criminoso sexual "incontrolável" pelos psiquiatras que o atenderam. Isso, porém, não foi levado em conta durante o julgamento de Aileen, que era uma prostitua e conheceu suas vítimas durante programas.

Durante sua época de assassina, Aileen tinha uma relação com Tyra Moore, que sabia dos crimes da namorada. Por isso, quando a assassina foi presa, Tyra foi localizada e detida logo em seguida. Ela decidiu trocar a confissão de Aileen por imunidade, telefonando para a namorada com o apoio da polícia. Tyra diz, durante a ligação, que se tornou suspeita dos assassinatos, deixando Aileen desesperada. Para protegê-la, a assassina, então, confessa todos os crimes no telefone. Posteriormente, a gravação foi usada no tribunal, para o choque de Wuornos. Esse momento também é retratado no documentário.

Arlene, uma criadora de cavalos, ficou sabendo do caso de Aileen pelos noticiários. Segundo uma entrevista, mencionada no documentário da Netflix, a mulher sentiu que deveria passar a palavra de Jesus à assassina. Então, as duas começaram a se corresponder por cartas. Em novembro de 1991, Arlene e seu marido decidiram adotar oficialmente Aileen, que já tinha mais de 30 anos. Os pais adotivos permaneceram ao lado da criminosa durante todo o processo. A família Pralle acreditava, de fato, que Aileen teria se arrependido e se convertido.

A vida de Aileen Wuornos baseou o filme Monster: Desejo Assassino, dirigido por Patty Jenkins e lançado em 2003. A serial killer é interpretada por Charlize Theron (Mad Max: Estrada da Fúria), que ganhou o Oscar de Melhor Atriz pelo papel. O elenco do longa também conta com Christina Ricci (Wandinha) e Lee Tergesen (O Colecionador de Corpos 2) nos papéis da namorada Selby (baseada em Tyria) e da vítima Vincent (baseado em Richard).

Aileen foi condenada à morte e recebeu uma injeção letal em 9 de outubro de 2002. Ela recusou sua última refeição, bebendo apenas um copo de café. Após sua morte, ela foi cremada e suas cinzas foram entregues a uma amiga. Wuornos foi a segunda mulher da Flórida a ser condenada à morte e a décima dos Estados Unidos. Esse é um dos motivos que torna a assassina uma das serial killers mais conhecidas do país.

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