Aliados do advogado-geral da União, Jorge Messias, veem pouco espaço para o senador "virar voto" no Senado e avaliam que adiar a sabatina para o ano que vem deixaria o ministro exposto a circunstâncias que poderiam prejudicar sua indicação ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Na última terça-feira (2), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), cancelou a sabatina de Messias, que seria realizada na próxima quarta-feira (10). O motivo alegado foi a demora do governo em enviar a mensagem que formalmente dá início ao processo de análise do AGU para o STF.
Apesar de o adiamento permitir que Messias faça a peregrinação aos gabinetes de senadores com mais calma, aliados avaliam não haver muito espaço para que o AGU conquiste novos apoiadores. A leitura é que quem vai votar a favor de sua indicação já decidiu voto, enquanto os demais —bolsonaristas, por exemplo— dificilmente vão ser conquistados.
Por isso, apoiadores de Messias argumentam que o ideal seria realizar a sabatina ainda em dezembro, em vez de deixar que ocorra em 2026, ano eleitoral. Quanto mais tempo levar para que a indicação seja apreciada, maior o risco de "fritura", dizem.
Além do apoio de governistas, Messias teria também voto entre evangélicos, alguns deles inclusive bolsonaristas, que não dariam em público o aval sob risco de se prejudicarem perante seus eleitores.

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