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Anac começa vistoria sobre impactos da cheia no Aeroporto Salgado Filho

Uma das infraestruturas mais atingidas pela inundação histórica no Rio Grande do Sul, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, começou a ser examinado para dimensionar tamanho e profundidade dos danos e gastos e projetar tempo para reabilitação. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou, por nota, que fará, a partir da próxima semana, "análise técnica da pista e de toda área do terminal".

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Uma das infraestruturas mais atingidas pela inundação histórica no Rio Grande do Sul, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, começou a ser examinado para dimensionar tamanho e profundidade dos danos e gastos e projetar tempo para reabilitação. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou, por nota, que fará, a partir da próxima semana, "análise técnica da pista e de toda área do terminal".

A concessionária do aeroporto, a alemã Fraport Brasil, já solicitou exame pela Anac de medidas dentro do contrato para contornar prejuízos, como a perda de receitas de taxas de embarque e desembarque e outras cobranças, e suportar investimentos que deverão ser necessários para colocar o complexo em condições de operar novamente. Reequilíbrio econômico-financeiro também teve de ser feito em meio à pandemia de Covid-29, a partir de 2020.

O terminal está fechado desde a noite de 3 de maio, por prazo indeterminado. A Anac suspendeu a venda de passagens também sem previsão de retorno, que atinge voos nacionais e internacionais. A Fraport vem emitindo o Notam (uma nota técnica o setor aeroviário) que fala em 30 de agosto, mas se trata de uma exigência operacional e que vai sendo renovada, enquanto não houver viabilidade.   

Técnicos da agência, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, e o diretor-presidente da Anac, Tiago Pereira, entraram no Salgado Filho pela primeira vez. Isso foi possível devido à redução do nível da água. Ao passear pela pista, o grupo  vislumbrou partes ainda inundadas, mais para o lado do antigo terminal e de hangares privados, onde estão algumas aeronaves. O grupo também percorreu a área interna do terminal no primeiro piso, que ficou parcialmente submerso.  

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Grupo percorreu também área interna do terminal onde é possível ver muita lama no piso. Foto: Ministério de Portos e Aeroportos/Divulgação

"Foi possível observar que a parte das esteiras foi totalmente afetada por conta da água", comentou Costa, na nota. Um dos focos das vistorias, será exame com equipamentos e pessoal especializado sobre o nível do dano ao pavimento da pista e áreas de taxiamento das aeronaves. "Não faltarão esforços do governo federal para fazer a entrega desse aeroporto ao Rio Grande do Sul e Brasil", comprometeu-se o ministro, ao se manifestar após o roteiro no complexo.

"Estamos trabalhando para viabilizar a retomada das operações do aeroporto no menor prazo de tempo possível, mas ainda é cedo para determinarmos uma data", admitiu Pereira, na nota: "Primeiro, precisamos calcular os prejuízos causados pelas enchentes e os custos de reconstrução do aeroporto”.

Além de conferir as condições do que era o principal complexo de aviação comercial do Sul do Brasil, a comitiva foi ao ParkShopping Canoas, que tem um terminal provisório para apoiar voos da Base Aérea de Canoas (Baco). O ministro anunciou que o número de voos na Baco passará a 10 diários a partir ide 10 de junho.

A Latam começou a operar no local na última segunda-feira (27). Azul e Gol estreiam no sábado (1 de junho). Com a pouca oferta de ligações, basicamente para São Paulo (Guarulhos, Viracopos e Congonhas), a maioria dos voos já está com capacidade esgotada nas próximas semanas.   

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