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Após ameaça de Netanyahu, Hamas diz estar comprometido com cessar-fogo e acusa Israel por atrasos

O Hamas afirmou estar comprometido com o cessar-fogo na Faixa de Gaza e acusou Israel por "atrasos" e "complicações", nesta terça-feira (11). Um comunicado foi feito pelo grupo terrorista após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ameaçar retomar a guerra.

Na segunda-feira (10), o Hamas anunciou que pretende atrasar a libertação de reféns prevista para sábado, alegando que Israel violou os termos do acordo de cessar-fogo, em vigor há três semanas.

Em um pronunciamento, Netanyahu afirmou que ordenou que as Forças de Defesa de Israel se posicionem dentro e ao redor da Faixa de Gaza para uma operação. Ele não deu mais detalhes sobre o plano.

O primeiro-ministro acatou uma sugestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou que Israel deveria ignorar o cessar-fogo caso os reféns não fossem libertados até o prazo estabelecido.

Mais cedo, o Hamas disse que Trump "não ajuda em nada e complica ainda mais as coisas".

Hamas afirma que reféns só voltam para casa com cessar-fogo

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Um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas entrou em vigor no dia 19 de janeiro e está sendo aplicado em três etapas. Nesta primeira fase, o Hamas se comprometeu a libertar 33 reféns de forma gradual. Em contrapartida, Israel retirou tropas de Gaza e libertou prisioneiros palestinos.

Até esta terça-feira, 16 dos 33 reféns haviam sido libertados pelo grupo.

Israel declarou que o atraso na entrega dos demais reféns configura uma violação do cessar-fogo e colocou os militares em nível de prontidão para defender comunidades na região de fronteira.

Segundo a agência Reuters, mediadores do cessar-fogo temem que o acordo possa ruir. Novas negociações para as próximas fases foram adiadas.

A tensão entre Hamas e Israel também aumentou após declarações de Trump, que afirmou que os palestinos deveriam ser retirados da Faixa de Gaza de forma permanente.

A guerra na região começou em outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel, matando mais de 1,2 mil pessoas. Em resposta, Israel bombardeou a Faixa de Gaza, resultando em mais de 40 mil mortes.

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