A informação foi confirmada pela família da mulher e divulgada pela rádio do exército israelense, de acordo com a Reuters. Segundo a família, o corpo foi identificado pelo Instituto de Medicina Forense de Israel.
O Hamas entregou o corpo de Shiri Bibas à Cruz Vermelha em um caixão, na sexta (21), um dia após entregar um primeiro corpo que não era o dela.
Esse erro levou o governo de Israel a ameaçar suspender o acordo de cessar-fogo em vigor desde janeiro, que prevê a libertação dos reféns pelo Hamas. O país exigiu a entrega imediata dos restos mortais da mulher.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que essa era uma violação descarada e cruel do acordo e que os terroristas iam pagar pelo que fizeram. O caso gerou revolta e tristeza no país.
As imagens de Shiri e das crianças sorridentes eram usadas como uma espécie de bandeira de esperança e de cobrança pela devolução dos reféns.
Cartaz mostra Shiri Bibas e os dois filhos; família foi sequestrada pelo Hamas no ataque terrorista de outubro de 2023 — Foto: AFP
A família foi sequestrada no dia em que os terroristas invadiram o território de Israel, assassinaram 1,2 mil pessoas e levaram outras 250. Foram mais de 500 dias de angústia. A tia dos pequenos Ariel e Kfir leu nesta sexta-feira (21) um comunicado, em nome da família Bibas:
"Meus queridos sobrinhos foram levados vivos de casa e assassinados por uma organização terrorista cruel enquanto estavam em cativeiro. Eles não mereciam esse destino."
O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse que " retorno a Israel dos corpos dos reféns é um drama nacional e nossos corações estão devastados".
"Agonia. Sofrimento. Não há palavras", escreveu o Herzog na rede social X. "Nossos corações — os corações de uma nação inteira — estão devastados. Em nome do Estado de Israel, inclino minha cabeça e peço perdão. Perdão por não proteger vocês naquele dia terrível. Perdão por não trazê-los para casa com vida."
A entrega aconteceu em Khan Younis, na Faixa de Gaza. Os restos mortais foram levados em caixões pretos para integrantes de Cruz Vermelha.
A ONU condenou a forma como o Hamas entregou os corpos. O chefe de Direitos Humanos da entidade, Volker Turk, disse que o desfile de corpos em Gaza foi abominável e vai contra o direito internacional.
O grupo terrorista Hamas diz, sem evidências, que tanto os meninos quanto a mãe deles teriam morrido em um bombardeio israelense que atingiu reféns e palestinos. Por isso, os restos mortais de Shiri teriam se misturado com o de outras pessoas.
Israel nega. Na sexta (21), o porta-voz das Forças Armadas israelenses afirmou que os terroristas assassinaram os meninos Ariel e Kfir.

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8 meses atrás
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