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Cepea: queda do preço ao produtor agropecuário nacional supera a do índice da FAO
Publicado 25.10.2023 08:36
© Reuters. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto
22/09/2023 REUTERS/Adriano Machado
SÃO PAULO (Reuters) - A aprovação do trabalho realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve queda de seis pontos percentuais em outubro em meio a uma deterioração da percepção e das expectativas para a economia, mostrou pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira.
De acordo com o levantamento, o percentual dos que aprovam o trabalho do presidente é de 54%, ante 60% na pesquisa anterior realizada em agosto. Os que desaprovam Lula somam 42%, contra 35% antes, e o percentual dos que não sabem ou não responderam é de 4%, ante 5%.
Em relação à avaliação de governo, 38% o enxergam de forma positiva, ante 42% em agosto, ao passo que 29% veem a administração de maneira negativa, ante 24%, e o percentual dos que a avaliam como regular manteve-se em 29%. Os que não sabem ou não responderam são 4%, ante 5%.
"A queda na aprovação identificada pela pesquisa deste mês não está concentrada em nenhum segmento. Pelo contrário, ela se deu de forma generalizada, em todas as regiões e em quase todos os estratos sociais", disse o diretor da Quaest, Felipe Nunes, em sua conta na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter.
A pesquisa, encomendada pela corretora Genial Investimentos, apontou ainda uma queda de nove pontos percentuais em relação ao otimismo com a economia nos próximos 12 meses, mas ainda metade dos entrevistados está otimista.
Indicou também uma piora em relação ao desempenho econômico do país no último ano.
Para 33%, a economia melhorou no período, ante 34% em agosto. Ao mesmo tempo, 32% enxergaram uma piora, ante 23% na pesquisa anterior, e 33% entendem que ficou do mesmo jeito, ante 39% em agosto. Os que não sabem ou não responderam são 2%, ante 3%.
Além disso, 28% disseram esperar uma piora da economia nos próximos 12 meses, ante 22% na pesquisa anterior, e 18% afirmaram esperar que ela fique do mesmo jeito, ante 16%. O percentual dos que não sabem ou não responderam manteve-se em 4%.
Também aumentou o percentual dos que acreditam que o país caminha na direção errada, chegando a 49%, ante 41% em junho, última vez que a pergunta foi feita pela Quaest. Ao mesmo tempo, 43% avaliam que o país está na direção correta, contra 46% em junho.
"Uma das maneiras de entender se o crescimento da desaprovação está associado a um mau humor mais geral da população é avaliando se o país está indo na direção certa ou errada", disse Nunes.
"A primeira parte da explicação é econômica. Aumentou 9 pontos o percentual de quem avalia que a economia piorou no último ano... Essa piora na avaliação da economia se deveu a percepção da maioria que as contas de água, luz e telefone aumentaram no último mês, que o preço dos alimentos e dos combustíveis também subiu recentemente."
O levantamento apontou uma piora acentuada na expectativa para a inflação, com 16% entendendo que ela diminuirá, ante 29% em junho; 47% avaliando que aumentará, contra 35%, e 30% apostando em estabilidade, ante 28%. Os que não sabem ou não responderam são 7%, ante 8%.
A Quaest ouviu 2 mil pessoas de forma presencial entre os dias 19 a 22 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.
(Por Eduardo Simões)

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