A AP justificou que as medidas adotadas pela Casa Branca violam a Constituição dos EUA e desrespeitam o princípio da liberdade de expressão. Diante disso, a agência pediu para que a Justiça Federal revertesse o bloqueio imposto pelo governo.
Entre os alvos da ação estão a chefe de gabinete da Casa Branca, Susan Wiles, o vice-chefe de gabinete, Taylor Budowich, e a secretária de imprensa, Karoline Leavitt.
Nos dias seguintes, a AP também foi impedida de participar de uma coletiva de imprensa com Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, e de voar no Air Force One, da Presidência dos Estados Unidos. É comum que jornalistas de vários veículos acompanhem a viagem presidencial na aeronave.
Na terça-feira (18), Trump afirmou que manteria a Associated Press fora de todos os eventos da Casa Branca até que a agência concordasse em usar o termo "Golfo da América".
Nesta semana, cerca de 40 organizações de notícias assinaram uma carta organizada pela Associação de Correspondentes da Casa Branca, pedindo que o governo revertesse sua política contra a AP.
Donald Trump assina ordens no Salão Oval da Casa Branca, em 4 de fevereiro de 2025 — Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz
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