Enquanto nove dos 15 locais analisados pelo IBGE na Pesquisa Industrial Mensal Regional viram seus índices caírem em maio, Paraná e Rio Grande do Sul obtiveram resultados positivos. A indústria paranaense avançou 1,3% no mês, enquanto o Rio Grande do Sul marcou uma pequena variação positiva de 0,2%. Já Santa Catarina teve uma leve queda (-0,2%).
Na comparação com maio de 2024, o setor industrial cresceu 3,3%, com resultados positivos em onze dos dezoito locais pesquisados. As maiores altas foram do Rio Grande do Sul (29,1%) e Espírito Santo (23,9%), ambos com taxas de dois dígitos. A indústria gaúcha foi impulsionada, principalmente, pelos produtos químicos, produtos alimentícios, máquinas e equipamentos, produtos do fumo, artefatos do couro, artigos para viagem e calçados e veículos automotores, reboques e carrocerias. Já no Espírito Santo o impulso veio das indústrias extrativas. "Ambas as taxas podem ser explicadas pelas baixas bases de comparação em maio de 2024, salientando que, no mesmo período do ano anterior, a indústria gaúcha enfrentava paralisações em diversas unidades produtivas, devido às enchentes", explica Bernardo Almeida, analista da pesquisa.
O crescimento acumulado no ano do setor industrial, em relação ao mesmo período de 2024, chegou a 1,8%, com resultados positivos em nove dos dezoito locais pesquisados. Os líderes foram Pará (9,6%) e Paraná (5,7%). As indústrias extrativas e metalurgia tiveram protagonismo no Pará. "O aumento na produção de minérios de manganês, de cobre e de ferro contribuiu para desempenho no campo positivo da indústria paraense para este tipo de comparação", observa o analista. No Paraná, o crescimento veio de veículos automotores, reboques e carrocerias, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, máquinas, aparelhos e materiais elétricos e produtos químicos. "O comportamento positivo da indústria paranaense, nesse mês, demonstrou grande influência desses setores, com aumento na produção, principalmente, de automóveis e autopeças, no primeiro setor, e de óleo diesel e gasolina automotiva, no segundo", informa Almeida.

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