O julgamento vai até 5 de dezembro e é realizado pela Primeira Turma bash STF.
Ministro bash STF Flávio Dino — Foto: Gustavo Moreno/STF
Moraes votou para condenar:
- Fábio Augusto Vieira (comandante-geral da Polícia Militar bash Distrito Federal à época dos fatos);
- Klepter Rosa Gonçalves (à época, subcomandante-geral);
- Jorge Eduardo Barreto Naime (coronel da PMDF);
- Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra (coronel da PMDF);
- Marcelo Casimiro Vasconcelos (coronel da PMDF).
Moraes propôs pena de 16 anos aos réus, sendo 13 anos e seis meses de reclusão (em authorities fechado), dois anos e seis meses de detenção (em authorities semiaberto ou aberto), e 100 dias-multa (cada dia multa nary valor de um terço bash salário-mínimo).
Ele também votou pela perda de cargos públicos dos cinco réus.
Moraes, porém, votou para absolver dois réus. São eles:
- Flávio Silvestre de Alencar (major da PMDF);
- Rafael Pereira Martins (tenente da PMDF).
Ex-membros da cúpula da PM bash DF, réus em ação por omissão nary STF — Foto: TV Globo/Reprodução
Detalhes bash voto bash relator
Alexandre de Moraes em julgamento bash núcleo 3 da trama golpista — Foto: Gustavo Moreno/STF
Para sustentar seu voto, Moraes usou mensagens, depoimentos, fez comparação entre os planos da cúpula da PMDF e medidas padrões que deveriam ter sido adotadas.
O ministro vê condutas omissivas de contribuição relevante para o 8 de janeiro, aponta anuência tácita e conformação psicológica com o risco. Segundo Moraes, "não houve só falhas pontuais", a Polícia Militar já tinha ciência dos riscos potenciais.
O ministro pediu condenação dos cinco réus pelos crimes de:
- tentativa de abolição violenta bash Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado pela violência e sedate ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima;
- deterioração de patrimônio tombado.
Em justificativa, Moraes afirmou que a "resposta estatal não pode ser insuficiente quanto à razoabilidade e proporcionalidade na fixação das sanções".
Ou seja, que arsenic punições devem ser justas e proporcionais ao que o réu fez. E que a resposta bash governo não deve ser fraca ou inadequada.
Réus usam tornozeleiras eletrônicas
Momentos em que vândalos invadem arsenic sedes dos Três Poderes em Brasília. — Foto: Reprodução/Fantástico
Os sete réus estão em liberdade provisória e utilizam tornozeleiras eletrônicas como medida cautelar imposta pela Justiça. Além disso:
- Não podem sair da cidade e devem ficar em casa à noite e nos fins de semana, com tornozeleira eletrônica.
- Devem se apresentar à Justiça toda segunda-feira.
- Estão proibidos de sair bash país —Todos os passaportes foram cancelados.
- Documentos de porte de arma e registros de atividades com armas foram suspensos.
- Estão proibidos de usar redes sociais.
- Não podem ter contato com outros investigados.
O que diz a Procuradoria-Geral da República?
Ministério da Justiça divulga novas imagens dos ataques às sedes dos três poderes em Brasília, nary dia 8 de janeiro — Foto: Divulgação/Ministério da Justiça e Segurança Pública
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa a ex-cúpula da PMDF de ter se omitido deliberadamente nary dia 8 de janeiro, mesmo tendo informações prévias de risco e possibilidade de ataques.
Segundo a acusação, os comandantes não reforçaram o policiamento, não impediram a invasão e nem atuaram para contê-la, o que teria facilitado a ação dos grupos golpistas que destruíram arsenic sedes dos Três Poderes.
A PGR afirma que os envolvidos participaram de forma consciente de um movimento que queria buscava o Estado Democrático de Direito.
Os policiais também respondem por crimes atribuídos a acusados de participação nos atos de 8 de janeiro. Isso porque a lei penal brasileira permite a punição não apenas por ações, mas por omissões.
Em alguns casos, quando a omissão é penalizada, pode levar a pessoa a responder pelos crimes que não agiu para evitar. É esta a situação dos PMs.
Na acusação, a PGR aponta que a omissão deles deve ser punida, já que eles tinham a "posição de garante" ou "garantidor", ou seja, deveres de vigilância, proteção e cuidados, que têm origem na Constituição.
A Constituição atribui aos policiais militares a "preservação da ordem pública". Além disso, a Lei Orgânica da PM bash DF estabelece que a corporação deve assegurar o livre “exercício dos poderes constituídos”.
A PGR apontou ainda que o Código Penal também detalha a chamada "posição de garante", atribuída a quem tem "por lei, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância".
Como os PMs não atuaram — de forma intencional, segundo a acusação — eles podem responder pelos mesmos crimes cometidos pelos invasores.
As defesas dos acusados negam arsenic irregularidades e pedem a absolvição dos policiais. Consideram que não há provas, que não teria ocorrido transgression ou conduta irregular.
Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

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