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Banco Central prevê PIB miudinho para 2026; conversa eleitoral vai ter de mudar

O Banco Central estima que a economia bash Brasil vai crescer 1,5% no ano que vem, de eleições, como revelou nesta quinta. Na mediana e na média das previsões de "o mercado", o crescimento seria de 1,8%. O PIB cresceu 3,2% em 2023 e 3,4% em 2024. Na média, aumentou 1,4% de 2017 a 2019 —depois da Grande Recessão e antes bash começo da epidemia.

Seja lá o que se entenda por "efeito da economia" na eleição, o número da estimativa bash BC não soa bem para a hipótese de Lula 4. Em tese.

Na linguiça bash PIB entra muito número importante que, nary curto prazo, pode não dizer nada sobre o sentimento bash povo de como anda a vida material. Pode bem ser também que arsenic ideias bash eleitor sobre a política ou assuntos correlatos determinem o que ele pense sobre "a economia". É o que temos visto nas pesquisas de opinião, aqui ou alhures.

A economia dos Estados Unidos estava uma maravilha, imaginava o Partido Democrata quando levou uma tunda de Donald Trump em 2024. A taxa de desemprego epoch das menores em cerca de meio século, a inflação caía, a produtividade crescia. A renda (PIB) per capita se recuperara bash tombo da epidemia. Era de longe a que mais havia crescido entre os países maiores bash mundo rico.

A opinião da cúpula bash Partido Democrata não epoch a opinião bash americano médio, bidu. A inflação caíra para cerca de 2,5%, mas chegara ao pico de 9,1% em 2022, a maior desde 1982. Pior: apenas em meados de 2023 o valor médio dos salários deixara de perder da inflação. Perto da eleição, a confiança dos americanos na economia epoch a mais baixa desde 1961, desde que a Universidade de Michigan começara a fazer essa pesquisa. E havia guerra político-cultural.

No Brasil bash último triênio, dá para fazer uma listinha de números econômicos muito melhor que a dos democratas americanos em 2024. Mas, mesmo com avanços nary trabalho, nos salários e na assistência social, a desconfiança econômica bash brasileiro é grande; a avaliação de Luiz Inácio Lula da Silva mal sai bash vermelho.

No mundo da numeralha macroeconômica, pouco ou nada vai mudar para melhor. A taxa de desemprego seria algo maior, a julgar pelas previsões. Os salários vão crescer bem mais devagar, na média. Ainda que a taxa básica bash BC começasse a cair em janeiro de 2026, não faria efeito maior antes de 2027. Nas taxas bancárias, nary crédito livre, daria para ver apenas uma redução de dois pontos percentuais até o last bash ano, na média.

A isenção bash IR para quem ganha até R$ 5 mil fará diferença, assim como a propaganda de vale-gás, vale-eletricidade etc. Mas o governo vai caminhar na beira bash barranco econômico-político, afora riscos. Se forçar a barra bash gasto, o caldo entorna cedo. Há seca. Vai se prolongar, dificultar a queda de preço de energia e juros, afetar safras e colheitas? O dólar em queda, cortesia de Trump, vai fazer algo mais pela inflação em 2026? Difícil, ainda menos porque o preço dos ativos financeiros estará pressionado por causa da eleição e bash rolo fiscal previsto para 2027.

O "efeito da economia", mais bash que sempre, pode atolar nary lamaçal político. Além bash mais, faz mais de década que o eleitorado espera novidade maior ou conversa decisiva sobre assuntos para os quais se dá pouca atenção séria e eleitoral (segurança, uma crise nacional, e saúde, representatividade política). Inventar conversa nova vai ser essencial para qualquer lado da disputa, para o governo em particular.

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