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Barroso mantém decisão de expulsar invasores de terra indígena no Pará

Barroso mantém decisão de expulsar invasores de terra indígena no Pará Barroso mantém decisão de expulsar invasores de terra indígena no Pará

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Roberto Barroso, decidiu na 4ª feira (29.nov.2023) manter a expulsão de invasores da Terra Indígena Apyterewa, em São Félix do Xingú, no Pará. Eis a íntegra da decisão (PDF – 152 kB).

Na 3ª feira (28.nov), Nunes Marques havia determinado a suspensão da retirada dos invasores, em especial do uso da força pela polícia, a pedido de duas associações de produtores rurais da região. Alegou ser necessário assegurar o “livre trânsito” na área.

Barroso é relator de uma ação aberta pela Apib (Associação dos Povos Indígenas do Brasil) e foi responsável por determinar a elaboração para a execução do Plano de Desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá.

O ministro do STF afirmou que a ordem de execução do plano não poderia estar sujeita “a decisão revisional de outro ministro”.

Apreensões e prisão

Desde o início da operação de desintrusão das terras indígenas, os órgãos do governo federal apreenderam agrotóxicos, madeira ilegal, armas de fogo, drogas e gado criado ilegalmente.

Em 10 de novembro, a PF (Polícia Federal) prendeu o presidente de uma associação de trabalhadores rurais acusado de incentivar a invasão das áreas indígenas.

A 2ª fase da operação, iniciada em 9 de novembro, tem o objetivo de retirar pessoas que estão irregularmente dentro dos territórios tradicionais. Também combater atividades ilegais, entre elas extração de madeira e garimpo. Estima-se que mais de 3.000 invasores estejam na região.

Com informações da Agência Brasil

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