De Não-Me-Toque
Um investimento global anual de 2 bilhões de euros em pesquisa lastreia a parceria da Bayer com produtores de grãos. É com base nesse conceito que a multinacional aposta em inovação nas lavouras. E no Brasil como produtor de alimentos para o mundo.
Na Expodireto Cotrijal 2024, o carro-chefe da empresa é a tecnologia Intacta2 Xtend, 3ª Geração do pacote que alia genética e biotecnologia para maximizar a produtividade na soja. As sementes combinam proteção contra seis espécies de lagartas e dois princípios ativos de herbicidas: o glifosato e o Dicamba, indicados para uso no manejo de plantas daninhas pré-semeadura da soja.
“Com isso, eu aumento o meu espectro de controle de plantas contra lagartas e melhoro a proteção e o manejo de plantas daninhas. É com semente forte que eu vou estabelecer a minha lavoura. E, a partir da manutenção desse status, virá o meu ganho de produtividade”, diz o agrônomo Marcos Puhlmann, gerente comercial de soja da Bayer para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
E os resultados são de encher os olhos. Seja nos experimentos da empresa, ou mesmo em lavouras comerciais, em diferentes regiões, com peculiaridades variadas e condições climáticas adversas, como na safra 2022/2023, em que a produção de soja sofreu grande quebra. A performance das variedades de sementes com a tecnologia embarcada foi impressionante. Em um dos casos, um produtor parceiro com cultivo no município de Tapes alcançou rendimento de 123,9 sacas de 60 quilos por hectare. Ele está no chamado Clube dos 100, que reúne produtores acompanhados pela Bayer com resultados a partir de cem sacas por hectare, enquanto a média no Estado é de 55 sacas por hectares.
Puhlmann ressalta o trabalho de assistência prestado pelos técnicos junto aos agricultores para, mais do que simplesmente vender, auxiliar na tomada de decisões assertivas sobre manejo das propriedades.
“Temos parceiros comerciais. Mas o cliente é o consumidor final, que são os agricultores. Orientamos o nosso time a caminhar pelas lavouras, contar o número de vagens, o número de grãos por vagem. Para, com essa leitura, poder ajudar o produtor a prospectar sua safra e o seu investimento. Viemos de períodos difíceis, para uma safra de recuperação. Mas há o problema do preço das commodities, que o agricultor não controla. Então, ele precisa controlar muito bem o que acontece da porteira para dentro”.
Conforme o agrônomo, embora a perspectiva de safra seja positiva, com possibilidade de alcançar mais de 22 milhões de toneladas de soja no Rio Grande do Sul, ainda é preciso confirmar com a colheita. Por isso, a orientação é ajudar o agricultor a trabalhar em um sistema de produção de 365 dias por ano.
“Mas há produtores que têm uma limitação de investimento, e é interessante que ele saiba qual é o limite dele. Porque a conversa fica muito mais fácil. Quando entendemos até onde ele pode ir, podemos planejar o que fazer, o que priorizar".
Puhlmann compara a lavoura com a construção de uma casa. "Eu preciso construir um muro da produtividade. Preciso ter que a base boa. Dissecação, para eliminar as plantas daninhas e permitir que a semente escolhida terá a oportunidade de germinar da melhor maneira possível. Também é necessário um bom fertilizante de base. E semente de qualidade, com bom tratamento para não ter a ação de pragas iniciais. Então, se eu dissequei bem, usei o bom fertilizante e a minha semente era boa e germinou, eu tenho uma lavoura. Gerei um potencial. A partir dali, preciso manter esse potencial. E aí vou medir o investimento que vou fazer”, explica Puhlmann.
E vem mais por aí. Até 2029, a Bayer pretende lançar mais dois herbicidas para aumentar o aspecto de controle de plantas daninhas, que têm aumentado nas lavouras. É a 4ª Geração a caminho, com base nas necessidades dos produtores.
“Acreditamos no lema de ‘fome para ninguém e saúde para todos’. Então, temos de produzir alimento. Hoje são 7,5 bilhões de pessoas. Vamos para 8 bilhões, 9 bilhões. Alguém vai ter de alimentar esse povo. E será o Brasil, não tenha dúvida. Não tem outro lugar para expandir. E a Bayer quer participar desse cenário, é nosso compromisso participar desse cenário”, finaliza.

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