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Beijo em Jenni Hermoso foi sem dúvida 'não consensual', conclui promotora do julgamento de Luis Rubiales

Julgamento do ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol entrou na reta final. No penúltimo dia de audiências, a Promotoria manteve seu pedido de dois anos e meio de prisão.


O presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, beijou a jogadora Jenni Hermoso durante a cerimônia de premiação da Copa do Mundo feminina, em Sydney, na Austrália — Foto: Hannah Mckay/Reuters e Reprodução

"Foi um beijo não consensual. Depois das provas, não há dúvida, ou dúvida razoável suficiente. Há total coerência entre os fatos narrados por Hermoso e seu comportamento imediato e posterior", afirmou.

A promotora manteve seu pedido de dois anos e meio de prisão para o ex-diretor, e criticou uma das linhas de defesa, invalidando a versão da jogadora com o argumento de que ela participou das comemorações da Copa do Mundo depois do ocorrido:

No ano de 2025, "me faz sentir uma certa rejeição (...) ter que continuar perguntando às vítimas de uma agressão sexual por que estava rindo, por que comemorou".

Ainda segundo Durántez, "não há precedente de animosidade" que poderia ter levado Hermoso a "não dizer a verdade sobre o que aconteceu" e sobre "a coerção" subsequente que ela disse ter sofrido para tirar dizer que o beijo havia sido consensual, em face do escândalo mundial que se seguiu.

Para os outros réus - o ex-técnico da seleção espanhola feminina, Jorge Vilda, e dois ex-funcionários da RFEF, Rubén Rivera e Albert Luque -, a promotora também manteve seu pedido de pena de 18 meses de prisão.

Jenny Hermoso — Foto: SPANISH NATIONAL COURT / AFP

Luis Rubiales — Foto: Thomas COEX / AFP

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