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Big techs perdem US$ 3,7 trilhões em 2025; Tesla, de Elon Musk, derrete 41%

Praticamente todas [as 'Sete Magníficas'] vinham se beneficiando do otimismo envolvido com a nova gestão Trump e das promessas vindas dos avanços tecnológicos recentes.
Pedro Carvalho, analista da Empiricus

"Efeito Deep Seek" originou a trajetória de perdas. Parte do otimismo das empresas foi minado com o surgimento da startup chinesa, diz Renato Nobile, analista da Buena Vista Capital. "O Deep Seek fez com que as big techs despencassem em um único dia com o desenvolvimento de modelos de inteligência artificial generativa muito mais baratos, usando muito menos capacidade computacional", avalia.

Tarifas sobre a importação ampliaram as incertezas. As imposições anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, auxiliaram na perda de fôlego das big techs, que contam com o apoio de parceiros internacionais para o desenvolvimento e fornecimento de suas tecnologias. "A Apple se vê em uma encruzilhada, tendo que encontrar outras soluções para sua manufatura", diz Carvalho ao citar a dependência da empresa em relação à Ásia para a fabricação de seus produtos.

Nvidia

Nvidia tem a maior queda nominal do período. Após dobrar de tamanho sucessivamente nos últimos anos, a fabricante de chips e processadores de inteligência artificial perdeu 26,4% de valor de mercado até o dia 22 de abril. Com a perda de um quarto do tamanho, o valor da empresa encolheu US$ 866,6 bilhões, de US$ 3,3 trilhões para US$ 2,4 trilhões.

Restrições de Trump prejudicam a empresa. O "tarifaço" foi mais doloroso para a Nvidia do que o "efeito Deep Seek", observa Carvalho. A percepção leva em conta a decisão do presidente dos Estados Unidos de barrar a venda dos chips de Inteligência Artificial H20 para a China. A empresa estima perder US$ 5,5 bilhões com o bloqueio.

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