'Brasil Plural': marcas fora do eixo Rio-SP movimentam R$ 1,34 trilhão

A proximidade física se converte em proximidade emocional: consumidores relatam que essas marcas 'têm cheiro de casa', lembram a infância e reforçam senso de pertencimento. Mais do que isso, elas são vistas como agentes de oportunidade e desenvolvimento local, gerando emprego, renda e orgulho.

Marcas nacionais: a viagem 'para fora'

Enquanto as marcas locais levam o consumidor para dentro de casa, as marcas nacionais empurram para fora — para o mundo, para novidades, para o futuro. Operam como força centrífuga, conectando o indivíduo ao universo global e despertando atributos como status, modernidade, atualização, ritmo do mundo e poder.

Elas são associadas à sensação de avanço, inovação e liberdade. A ligação com grandes estruturas, logística robusta e presença nacional reforça a percepção de competência e força, atributos difíceis de serem replicados por marcas de atuação regional.

Não existe Davi versus Golias

Um dos ensinamentos centrais do estudo aponta que marcas locais e nacionais não concorrem pelo mesmo território mental. Elas têm funções distintas e complementares na vida das pessoas.