Segundo a Força Aérea Brasileira, dos 32 passageiros, 30 são brasileiros – há também uma jordaniana e um palestino casados com brasileiros.
Dos 26 que chegaram a Brasília, apenas um ficará na capital e outros dois seguirão por terra para Goiânia. Os outros 23, segundo o governo, embarcarão para outras cidades em voos gratuitos cedidos pela companhia aérea Azul.
Mapa mostra divisão entre território palestino (Gaza e Cisjordânia) e território israelense — Foto: BBC
Segundo o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, os passageiros estavam originalmente em várias cidades da Cisjordânia e se reuniram em Jericó. Três veículos, entre ônibus e vans alugados pela representação do Brasil, levaram o grupo.
Embaixador do Brasil na Palestina fala sobre saída de brasileiros da Cisjordânia
De lá, o grupo partiu para a fronteira com a Jordânia, até chegar a Amã, onde a aeronave da FAB aguardava para o voo.
As saídas acontecem pela passagem de Rafah, na fronteira egípcia, única por terra em Gaza que não leva a Israel e que ficou fechada durante todo o conflito. De acordo com Candeas, nenhum brasileiro foi colocado nesta primeira lista, que conta com quase 500 nomes.
Brasileiro fala ao descobrir que não vai deixar Gaza na 1ª leva de estrangeiros
À GloboNews, Candeas se disse frustrado porque os brasileiros em Gaza ainda não conseguiram cruzar a fronteira com o Egito. Segundo ele, os diplomatas brasileiros vão seguir trabalhando para tentar convencer as autoridades egípcias a liberar a saída do grupo, formado por 34 pessoas (que estão em Khan Younis e Rafah).
Na primeira relação, foram autorizados a deixar a Faixa de Gaza cidadãos da Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão e República Tcheca. Além disso, a lista também incluiu nomes de integrantes da Cruz Vermelha e de algumas ONGs, segundo Candeas.
Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro