Por meio de uma ordem de restrição temporária de duas páginas concedida a Harvard, a juíza Allison Burroughs decidiu que a diretriz de Trump causaria "prejuízo imediato e irreparável" antes que os tribunais tenham a chance de revisar o caso. O republicano havia assinado a proclamação na quarta (4). (Saiba mais abaixo).
Burroughs também prorrogou uma outra ordem de restrição temporária, emitida por ela em 23 de maio, contra a restrição do governo à matrícula de estudantes internacionais em Harvard.
Mais cedo, a porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, chamou Harvard de “um foco de agitadores antiamericanos, antissemitas e pró-terrorismo” — acusações que a universidade já havia negado anteriormente.
A proclamação vetada cita supostas ameaças à segurança nacional.
Em comunicado, Harvard classificou o documento como "mais um passo retaliatório ilegal tomado pelo governo, em violação aos direitos da Primeira Emenda de Harvard."
Ainda de acordo com a nota da Casa Branca, "Harvard não forneceu informações suficientes ao Departamento de Segurança Interna (DHS) sobre atividades ilegais ou perigosas conhecidas de estudantes estrangeiros, relatando dados deficientes sobre apenas três estudantes".
O texto também acusa a universidade de ter recebido US$ 150 milhões da China.
Na última quinta-feira (29), o Departamento de Segurança Interna dos EUA havia enviado a Harvard uma notificação com a intenção de revogar a certificação da universidade no Programa Federal de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio — a licença necessária para matricular e manter estudantes e professores estrangeiros.
No último dia 27, o governo Trump ordenou também a todos os consulados dos Estados Unidos no mundo que interrompam a concessão de vistos de estudantes, segundo a agência Reuters.
A TV Globo confirmou com fontes do governo americano no Brasil que os processos estão suspensos. A Embaixada dos EUA no país já começou a orientar estudantes a procurarem os consulados locais.
Até a última atualização desta reportagem, o governo dos Estados Unidos ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre a decisão.
De acordo com o site "Politico", uma fonte da diplomacia americana afirmou que Washington também está considerando passar a analisar as redes sociais de todos os solicitantes desse tipo de visto — necessário para quem pretende fazer qualquer curso nos Estados Unidos, desde intercâmbio até programas universitários.
Como a nova diretriz ainda está em análise, o Departamento de Estado determinou a suspensão temporária do processo de emissão novos vistos de estudos.
Um comunicado interno foi enviado a todos os consulados dos EUA — responsáveis pela concessão de vistos — orientando que não sejam realizadas entrevistas com os candidatos, última etapa do processo de solicitação do visto de estudos.
Montagem mostra o presidente Donald Trump e a universidade de Harvard — Foto: Chip Somodevilla/via REUTERS e Faith Ninivaggi/Reuters
O presidente dos EUA, Donald Trump — Foto: Ken Cedeno/Reuters

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5 meses atrás
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