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Lula vai manifestar 'solidariedade regional' à Venezuela após ameaças americanas, diz Mauro Vieira

Tema será discutido em encontro de cúpulas de países caribenhos e da União Europeia na Colômbia, no próximo fim de semana.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai manifestar "solidariedade regional" à Venezuela pelas recentes ameaças do governo norte-americano à nação vizinha durante encontro dos países caribenhos e da União Européia na Colômbia no próximo fim de semana.

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A informação foi dada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em entrevista nesta quarta-feira (5) em Belém.

"É um apoio, é uma solidariedade regional à Venezuela, tendo em vista que o presidente repetidamente já disse, e é a posição da nossa política externa, de que a América Latina e, sobretudo, a América do Sul, onde nós estamos, é uma região de paz e cooperação", disse Vieira.

Lula vai participar do encontro da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE) no domingo (9).

"Tive a oportunidade de conversar com Trump sobre esse assunto, dizendo para ele que a América Latina é uma zona de paz. Aqui não proliferaram armas nucleares. No caso do Brasil, é constitucional e eu tenho orgulho de ser constituinte e ter votado para que não houvesse proliferação de armas atômicas e nucleares aqui no Brasil", disse o presidente.

Ação de Trump na Venezuela pode ser catastrófica, diz especialista

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Os governos dos Estados Unidos e da Venezuela têm trocado ameaças após a intensificação de ataques militares norte-americanos a embarcações na região caribenha.

Os americanos afirmam que os ataques fazem parte do combate ao narcotráfico e já deslocaram grande efetivo militar para a região. Trump já disse que o regime de Maduro no país sul-americano está "com os dias contados" e não descartou ações terrestres.

Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. — Foto: AFP/Jim Watson

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