1 mês atrás 15

Caça Gripen conclui testes em meio a atrasos por questões orçamentárias

Polêmica na escolha

Durante visita à França em 2009, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que o vencedor do projeto FX-2 seria Dassault Rafale. O anúncio foi feito em meio a uma aproximação diplomática entre os dois países, e foi interpretada como uma decisão já consolidada.

A FAB, entretanto, manteve a avaliação técnica que já estava em curso e não formalizou a compra, o que gerou desconforto. A justificativa para a escolha , formalizada apenas em 2013 durante o governo de Dilma Rousseff, foi feita com base em critérios técnicos e de custo, fato que foi questionado pela Dassault e pela Boeing.

O caça sueco apresentaria um menor preço de aquisição e operação, além de oferecer melhor pacote de transferência de tecnologia. O contrato com a Saab previa participação direta da Embraer no desenvolvimento e na produção, algo que França e Estados Unidos não se dispuseram a oferecer nas mesmas condições.

O Brasil teria acesso irrestrito ao código-fonte dos sistemas de missão e ao desenvolvimento conjunto da versão com dois assentos do Gripen F. Isso garante ao Brasil autonomia tecnológica para futuras modernizações e integração de armamentos nacionais.

Atrasos encareceram o projeto

O processo de aquisição dos F-39 Gripen enfrenta atrasos significativos e aumento de custos por falta de previsibilidade orçamentária. Em audiência no Senado em setembro de 2025, o tenente-brigadeiro do ar Walcyr Josué de Castilho Araújo, chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, revelou que o contrato, originalmente planejado para entregar as 36 aeronaves até 2024, já acumula oito anos de atraso, com a última unidade agora prevista para 2032.

Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro