Em estados rurais como Arkansas e Dakota do Norte, parlamentares pressionam o governo para que os fazendeiros recebam ajuda emergencial.
Mesmo políticos republicanos, aliados de Trump, alertam para a gravidade da crise no campo.
"Os agricultores estão passando por um dos piores momentos econômicos que já vi em toda a minha vida", disse à agência Reuters o deputado republicano Glenn Thompson, da Pensilvânia.
O senador republicano John Hoeven, da Dakota do Norte, disse que está discutindo com o governo um pacote semelhante ao adotado no primeiro mandato de Trump.
Na ocasião, o governo pagou US$ 23 bilhões aos agricultores para compensar as perdas da guerra comercial com a China. Segundo a agência, os parlamentares dizem que o novo pacote precisa superar essa quantia para mitigar os problemas do setor rural.

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No começo de setembro, quase 500 agricultores do Arkansas se reuniram com parlamentares republicanos do Estado e alertaram que podem não conseguir pagar empréstimos tomados com os bancos para a compra de sementes.
"A agricultura é feita como uma roleta russa. Você precisa pagar o empréstimo para voltar a cultivar no próximo ano", disse o fazendeiro Scott Brown à Reuters.
O deputado republicano Rick Crawford, que representa a região do Arkansas onde ocorreu a reunião, disse que o setor precisa de uma sinalização positiva, mesmo sem a aprovação imediata do pacote.
Em resposta aos pedidos, o governo americano disse que poderá usar a receita das tarifas para financiar o programa de ajuda.
A possibilidade foi citada pela secretária da Agricultura, Brooke Rollins, em entrevista ao Financial Times na quinta-feira (18). Ela disse que as medidas serão anunciadas “em breve”.
Guerra comercial com a China afeta soja
Produtores de soja enfrentam perdas após a China suspender as compras do grão em meio à disputa comercial. O país asiático deixou de reservar importações da safra de setembro a janeiro, o que pode causar prejuízos de bilhões de dólares.
Em agosto, a Associação Americana de Soja alertou Trump, em carta, que o setor está "à beira de um precipício comercial e financeiro".
"Os produtores de soja dos EUA não podem sobreviver a uma disputa comercial prolongada com nosso maior cliente”, afirmou o presidente da associação, Caleb Ragland.
Na Dakota do Norte, os produtores Josh e Jordan Gackle disseram ao New York Times que terão perda de US$ 400 mil neste ano em sua fazenda de 930 hectares, devido à suspensão das compras chinesas.
Segundo o jornal, antes das tarifas de Trump, mais de 70% da soja produzida na Dakota do Norte era exportada para a China.

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1 mês atrás
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