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Se conselho é bom, o exemplo arrasta. E no caso da história empreendedora de Rony Meisler, isso se confirma. Palco principal da Gramado Summit lotado, muitas fotos e empreendedores querendo aprender com a história bem sucedida de uma das marcas mais hypes do mercado.
“Somos um case de que é possível entregar altíssima performance movida propósito”, disse, já trazendo para o público o tema principal da sua palestra. Mas, claro que essa jornada não é simples.
O desafio na união destas visões, aponta o empreendedor, é que há uma dissonância cognitiva quando se fala em propósito.
“Tudo começa com a necessidade de se colocar rótulos, como ambiental ou social. Não, gente. O propósito é sobre nível de consciência. É você entender os problemas da humanidade e conseguir traduzir isso para liderar a empresa com direção clara do que pretende atingir”, destacou.
No caso da Reserva, o nosso propósito, por exemplo, é cuidado emocional e surpreender as pessoas todos os dias. “A gente acorda para isso, e pensamos todos os dias em como podemos entregar isso para cada um dos stakeholders”, aponta.
Na medida em que isso acontece, Meisler explica que as pessoas vão sendo estimuladas ao nível máximo, criando uma energia de valor. “É muito difícil de concorrer com uma empresa que é movida para uma coisa muito maior do que a meta de vendas. E a consequência disso é que você acaba entregando propósito com performance”, declara.
Para o empreendedor, o diferencial da Reserva está na lógica do capitalismo consciente, em que as melhores empresas são as que estão gerando valor para todos, como consumidores, fornecedores, colaboradores, comunidade.
“Isso cria ambiente de valor tão grande que a performance e essência acontece”, aponta.
A história da Reserva começou quando ele e seus sócios criaram a empresa e com um time que começou do zero e levou a empresa a R$ 400 milhões de faturamento. Em 2020, a operação foi vendida por R$ 715 milhões para a Arezzo.
Como CEO e co-fundador do Grupo Reserva e posteriormente da Ar&Co (Reserva, Reserva Mini, Reversa, Oficina Reserva, Reserva.Ink, Reserva Simples e Baw), construiu algumas das marcas mais icônicas do varejo nacional e alcançou receita bruta superior a R$1,8 bilhão.
“Vivi como empreendedor todas as fases de um negócio. E decidi que o ciclo estava terminado, fizemos a nossa sucessão e vamos em frente”, disse, em entrar nos detalhes que apontam para desgastes surgidos deste a fusão das empresas.
Mais highlights do evento
“A sensação é de êxtase absurdo. Passei por muitas coisas esse ano, como o falecimento do meu pai, mas até como um desafio pessoal, decidi ir em frente. Agora posso dizer que nem nos meus maiores sonhos imaginaria que o evento que se tornaria isso, tendo tantos nomes e marcas de peso, como o Google, aqui conosco”. Marcus Rossi, fundador da Gramado Summit
“Sinto dizer, mas dificilmente alguém aqui vai disruptar o seu mercado, criar uma nova Meta/Facebook. Os empreendedores ficam focados em gerar disrupção e esquecem de resolver os problemas do dia a dia. Inovar é resolver os pequenos problemas, comunicar isso e, assim, construir a cultura”. Rony Meisler, CEO e co-fundador do Grupo Reserva.
“A cada ano o time da Gramado Summit se supera. Ver quase 20 mil pessoas se deslocando para Gramado para falar de inovação, com essa qualidade de conteúdo nos faz acreditar na construção de um ecossistema difrente. Nosso papoel enquanto inclusão digital é trazer mais empreendedores e mais pessoas para verem que a inovação é para todo mundo e também ajudar a levar o evento para fora, para ser motivo para pessoas virem para o Rio Grande do Sul”. Lisiane Lemos, secretária extraordinária de Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade do governo do Rio Grande do Sul
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