Segundo o Ministério da Saúde administrado pelos Houthis, os ataques dos EUA deixaram 31 mortos e 101 feridos. A ofensiva aconteceu após o grupo anunciar planos de retomar ataques contra navios israelenses, que haviam sido suspensos com o cessar-fogo na Faixa de Gaza.
De acordo com a Casa Branca, Trump ordenou a operação em larga escala para defender ativos de transporte marítimo dos EUA e impedir ameaças terroristas.
Em uma rede social, Trump acusou os Houthis de conduzirem "uma campanha implacável de pirataria, violência e terrorismo contra a América e seus navios, aeronaves e drones".
"O ataque Houthi a embarcações americanas não será tolerado. Usaremos força letal esmagadora até atingirmos nosso objetivo", escreveu. Se os ataques continuarem, "o inferno vai cair sobre vocês como nada que vocês já viram antes".
De acordo com o jornal The Washington Post, navios de guerra e jatos dos EUA lançaram ataques em diversas áreas do Iêmen, atingindo radares, sistemas de defesa aérea e locais de lançamento de drones.
Desde novembro de 2023, os Houthis realizaram mais de 100 ataques contra navios que cruzavam principalmente a região do Mar Vermelho. O grupo afirma que essas ações são uma forma de solidariedade aos palestinos na guerra entre Israel e o Hamas em Gaza.
Donald Trump acompanha bombardeios conduzidos pelos EUA contra alvos dos Houthis no Iêmen, em 15 de março de 2025 — Foto: Casa Branca
Os Houthis pertencem ao chamado "Eixo de Resistência", uma rede de organizações simpáticas ao Irã e hostis ao Estado de Israel, que inclui o Hezbollah libanês, o Hamas e o regime sírio deposto de Bashar al Assad.
A organização surgiu em 1990 para combater o governo do então presidente Ali Abdullah Saleh. Liderados por Houssein al Houthi, os primeiros integrantes do grupo eram do norte do Iêmen e faziam parte de uma minoria muçulmana xiita do país, os zaiditas.
Os Houthis ganharam força ao longo dos anos, principalmente após a invasão do Iraque liderada pelos Estados Unidos em 2003.
Clamando frases como "Morte aos Estados Unidos", "Morte a Israel", "Maldição sobre os judeus" e "Vitória ao Islã", o grupo não demorou para se declarar parte do "eixo da resistência" liderado pelo Irã contra Israel e o Ocidente.

Vídeos mostram ataque dos EUA contra Houthis

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7 meses atrás
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