Esta não é a primeira vez que Trump coloca outro líder mundial em uma situação de "climão" durante um encontro oficial (veja outros casos abaixo).
O episódio mais recente segue uma espécie de padrão adotado por Trump. O roteiro é parecido:
- convidar chefes de Estado estrangeiros para encontros formais na Casa Branca;
- ao vivo, diante das câmeras e jornalistas, surpreendê-los com críticas, acusações sem comprovação ou questionamentos embaraçosos;
- deixar os convidados irem embora sozinhos e constrangidos.
A estratégia, segundo comentaristas do Estúdio i, parece transformar o Salão Oval em um território de ciladas.
"É algo realmente assustador o que estamos vendo. Este método de receber convidados na Casa Branca e transformar essa recepção em uma armadilha que coloca seus convidados em uma situação constrangedora", completa Marcelo Lins.
Trump coloca líderes mundiais em "climão" durante reuniões oficiais — Foto: Arte g1
Relembre os momentos de "climão" no Salão Oval
Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul
Ramaphosa assistiu a tudo, sentado ao lado de Trump, em silêncio. Depois, afirmou: "Gostaria de saber onde fica isso porque nunca vi esses vídeos".
A África do Sul rejeita a alegação de que brancos são desproporcionalmente alvos de crimes. As taxas de homicídio são altas no país e a esmagadora maioria das vítimas são negras.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia
Durante o encontro, Zelensky perguntou se poderia fazer uma pergunta e começou a falar sobre a invasão da Crimeia por Putin. O vice-presidente JD Vance interveio e chamou o presidente da Ucrânia de desrespeitoso.
"Acho desrespeitoso você vir ao salão oval para tentar litigar isso na frente da mídia americana. ... você deveria agradecer ao presidente por tentar trazê-lo para esta conferência."
Na sequência, o presidente da Ucrânia perguntou: "Você já esteve na Ucrânia? Você viu os problemas que temos? Venha uma vez."

Trump e Zelensky trocam farpas no salão oval
Mark Carney, primeiro-ministro do Canadá
Durante a coletiva no Salão Oval, Trump afirmou que os dois lados não discutiriam a integração do Canadá, mas emendou: "Seria um casamento maravilhoso".
Carney, do Partido Liberal — o mesmo de Justin Trudeau — respondeu com firmeza: "Não está à venda, não estará à venda — nunca".
Primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, se reúne com o presidente dos EUA, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca — Foto: Leah Millis/Reuters

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5 meses atrás
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