Os celulares com 128 GB de armazenamento interno seguem firmes no mercado em 2025, especialmente entre modelos básicos e intermediários. A capacidade ainda aparece em aparelhos de marcas como Samsung, Xiaomi e Motorola, mas o avanço das câmeras, dos vídeos em 4K e o peso cada vez maior dos aplicativos levanta uma dúvida cada vez mais comum: será que 128 GB ainda são suficientes para o uso atual e futuro dos smartphones? Na prática, a resposta depende do perfil de cada usuário.
Para quem utiliza o celular apenas para tarefas básicas, como redes sociais, mensagens e streaming, os 128 GB podem continuar atendendo bem. Mas, à medida que o sistema operacional ocupa mais espaço e os aplicativos passam a armazenar mais dados, a memória começa a encher rapidamente e o desempenho tende a cair. A seguir, veja para quem 128 GB ainda é suficiente, quando vale investir em 256 GB ou mais, e como fatores como o uso da nuvem, o tamanho dos apps e o valor de revenda ajudam a definir se o investimento ainda compensa em 2025.
Celular com 128 GB de armazenamento interno — Foto: Amanda Zola/TechTudo Celular de 128 GB é bom? Veja se espaço é suficiente em 2025
Neste guia do TechTudo você vai entender para quem essa capacidade ainda é suficiente e em quais casos o espaço começa a se tornar limitado. Confira, no índice a seguir, os tópicos abordados na matéria.
- Para quem 128 GB é suficiente
- Quando é preciso ter mais espaço
- Presença ou ausência de slot para cartão micros
- Nuvem como “extensão” da memória
- O aumento do tamanho dos apps e arquivos
- Durabilidade e valor de revenda
- Afinal, celular de 128 GB é bom? Vale a pena comprar em 2025?
Para quem 128 GB é suficiente
A capacidade de 128 GB pode atender bem quem faz uso leve ou moderado do celular. Isso inclui pessoas que usam o aparelho basicamente para trocar mensagens, acessar redes sociais, tirar fotos ocasionais e assistir a vídeos em plataformas como YouTube ou Netflix. Nesses casos, o celular é mais uma ferramenta de comunicação e entretenimento do que um dispositivo de trabalho, o que torna o consumo de armazenamento mais previsível e fácil de controlar.
Mesmo assim, vale lembrar que o espaço livre real é menor do que o anunciado. O sistema operacional e os aplicativos pré-instalados ocupam, em média, de 20 a 30 GB antes mesmo de o usuário salvar qualquer arquivo. Ou seja, o que costuma dizer "128 GB" na caixa se traduz, na prática, em cerca de 100 GB disponíveis para fotos, vídeos, aplicativos e jogos.
Aplicativos pré-instalados no celular ocupam, em média, de 20 a 30 GB antes mesmo de o usuário salvar qualquer arquivo — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo Atualizações de sistema, arquivos temporários e cache de aplicativos, especialmente de redes sociais como Instagram, TikTok e WhatsApp, passam a consumir espaço gradualmente. Mesmo quem não instala muitos apps pode perceber que, após dois ou três anos, o armazenamento começa a ficar no limite. Além disso, quando o celular se aproxima da capacidade total, o desempenho tende a cair: o sistema tem menos espaço para processar dados, e tarefas simples, como abrir a galeria ou editar um vídeo curto, podem ficar mais lentas.
Quando é preciso ter mais espaço
Embora 128 GB ainda possam atender a quem tem um uso básico do celular, há perfis de usuários que devem evitar essa capacidade de armazenamento. É o caso de quem grava vídeos com frequência, fotografa em alta resolução, joga títulos pesados, baixa séries ou filmes para assistir offline ou simplesmente mantém muitos aplicativos instalados ao mesmo tempo.
Um vídeo de 1 minuto gravado em 4K a 60 quadros por segundo ocupa entre 400 e 600 MB, dependendo da compressão adotada pela fabricante. Já um jogo como Genshin Impact pode ultrapassar 30 GB após atualizações, enquanto títulos como Call of Duty Mobile e PUBG Mobile ficam na faixa dos 15 a 20 GB cada. Somando esses arquivos a aplicativos de redes sociais, editores de imagem e cache acumulado no WhatsApp, a memória disponível encolhe com o tempo.
Para pessoas que tiram muitas fotos, armazenamento de 128 GB não é suficiente — Foto: Mariana Saguias/TechTudo Criadores de conteúdo, estudantes de audiovisual, influenciadores digitais e profissionais que utilizam o celular como principal ferramenta de trabalho também estão entre os que mais sentem a limitação de 128 GB. Além dos arquivos originais em alta resolução, eles costumam lidar com versões editadas, backups locais e apps de edição, que armazenam cópias temporárias de cada projeto e multiplicam o consumo de memória.
Mesmo usuários moderados podem se surpreender com o quanto o armazenamento é preenchido em silêncio. Aplicativos como Instagram e TikTok acumulam gigabytes de cache de vídeos curtos, enquanto mensageiros como WhatsApp e Telegram salvam áudios, fotos e vídeos recebidos automaticamente. Com o passar do tempo, esse conjunto de dados ocupa mais espaço do que o esperado e reduz o desempenho geral do sistema, com travamentos e lentidão em tarefas simples.
Presença ou ausência de slot para cartão microSD
Durante muitos anos, a expansão via cartão microSD era a forma mais simples de resolver o problema da falta de espaço. Bastava inserir um cartão de memória e ganhar dezenas de gigabytes extras para fotos, vídeos e músicas. Em 2025, porém, esse recurso está cada vez mais raro e praticamente desapareceu dos celulares intermediários e topos de linha.
Fabricantes como Samsung, Xiaomi, Motorola e Apple deixaram de oferecer o slot de expansão em boa parte de seus modelos premium, priorizando um design mais fino e o uso de armazenamento interno mais rápido, do tipo UFS 4.0. O resultado é que, hoje, apenas alguns aparelhos ainda permitem ampliar o espaço com um cartão microSD — geralmente os modelos mais acessíveis, abaixo da faixa dos R$ 1,5 mil.
Celulares de entrada ainda permitem expandir o armazenamento interno via cartão microSD — Foto: Reprodução/How To Geek Sem o suporte físico, a escolha da capacidade interna se torna uma decisão definitiva. Quem opta por 128 GB precisa considerar que esse será o espaço disponível durante toda a vida útil do aparelho, visto que não há como expandir depois. E, com apps e arquivos cada vez maiores, o que parece suficiente no primeiro ano pode se tornar um problema no segundo ou terceiro.
Nuvem como “extensão” da memória
Os serviços de armazenamento em nuvem, como Google Fotos, iCloud e OneDrive, se tornaram uma alternativa popular para quem tem celulares com pouco espaço interno. Eles permitem fazer backup automático de fotos, vídeos, documentos e até contatos, liberando espaço físico no aparelho e garantindo que os arquivos possam ser acessados de qualquer lugar. Mas, na prática, a nuvem nem sempre substitui o armazenamento interno.
O primeiro ponto a considerar é que esses serviços dependem de uma boa conexão com a internet. Sem Wi-Fi ou um plano de dados estável, o envio e o download de arquivos se tornam lentos ou impossíveis. Além disso, a sincronização contínua consome bateria e franquia de dados, especialmente em planos gratuitos com espaço limitado.
iCloud virou alternativa para quem tem iPhone com pouco espaço, mas a nuvem nem sempre substitui o armazenamento interno — Foto: Reprodução/Shutterstock Outro fator é o custo das assinaturas. O Google One oferece 100 GB adicionais por R$ 9,99 mensais, enquanto o iCloud+ cobra R$ 19,90 por 200 GB. Já o Microsoft OneDrive inclui 100 GB por R$ 12 ao mês. Embora sejam valores acessíveis, o gasto se torna recorrente e, a longo prazo, pode equivaler à diferença de preço entre um modelo de 128 GB e outro de 256 GB.
Além das limitações financeiras, há também as restrições técnicas. A nuvem serve para guardar mídias e documentos, mas não armazena aplicativos nem dados de jogos. Isso significa que, mesmo com o backup ativo, apps pesados e jogos continuam ocupando memória interna. O mesmo vale para caches de redes sociais e arquivos temporários, que precisam de espaço físico para funcionar.
O aumento do tamanho dos apps e arquivos
Nos últimos anos, o espaço ocupado por aplicativos, fotos e vídeos cresceu de forma expressiva, e isso tem impacto na durabilidade dos celulares com 128 GB. O que antes era considerado um armazenamento confortável passou a ser o mínimo necessário para lidar com o volume de dados gerado pelas câmeras e pelos apps atuais.
Em 2020, por exemplo, o Instagram ocupava cerca de 200 MB; hoje, com cache, reels e dados armazenados localmente, ultrapassa 1 GB. O WhatsApp, que antes ficava em torno de 150 MB, facilmente passa dos 2 GB quando somados os backups e arquivos de mídia. Já o TikTok pode chegar a 3 GB com vídeos salvos, enquanto aplicativos de bancos, delivery e transporte dobraram de tamanho em apenas cinco anos.
Aplicativos como o WhatsApp passaram a ocupar mais espaço dobraram de tamanho com o tempo — Foto: Mariana Saguias/TechTudo O mesmo ocorre com os jogos mobile. Títulos simples, que antes pesavam 1 GB ou 2 GB, agora exigem mais de 10 GB de espaço após atualizações e pacotes adicionais. Jogos pesados podem ultrapassar 20 GB cada, deixando pouco espaço livre para outros apps ou mídias.
Além disso, as câmeras também contribuem para o aumento do consumo. Modelos atuais registram fotos em 48 MP, 108 MP e até 200 MP, com arquivos que variam de 15 MB a 25 MB por imagem. Já vídeos em 4K ou 8K ocupam de 400 MB a 1 GB por minuto, dependendo da taxa de quadros e do formato de gravação. Em viagens ou eventos, o espaço pode ser preenchido rapidamente.
Durabilidade e valor de revenda
A capacidade de armazenamento tem impacto direto na vida útil e no valor de revenda de um celular. Modelos com 128 GB tendem a encher mais rapidamente, o que obriga o usuário a limpar o aparelho com frequência ou até antecipar a troca por um modelo mais novo. Esse cenário reduz o tempo de uso confortável e, em muitos casos, afeta o desempenho geral do sistema.
Com o espaço próximo do limite, o sistema operacional precisa lidar com menos memória livre para processar dados, o que causa lentidão, travamentos e queda de desempenho em tarefas simples, como abrir a galeria ou gravar vídeos longos. A longo prazo, isso faz com que o celular perca parte da agilidade e acabe sendo substituído mais cedo do que o previsto.
Modelos com 256 GB ou 512 GB costumam ser mais procurados no mercado de usados e mantêm melhor preço de revenda justamente por oferecerem maior durabilidade e conforto no dia a dia. Um celular de 128 GB, por outro lado, tende a desvalorizar mais rápido, já que compradores evitam aparelhos com pouco espaço interno.
Fabricantes já vêm ajustando suas estratégias para acompanhar essa mudança. A Apple, por exemplo, eliminou a versão de 128 GB na linha iPhone 17, lançada em setembro de 2025, mantendo apenas opções com 256 GB, 512 GB e 1 TB.
Linha iPhone 17 já não tem armazenamento de 128 GB — Foto: Divulgação: Apple Afinal, celular de 128 GB é bom? Vale a pena comprar em 2025?
Depende do tipo de uso. Para quem tem rotina leve, faz poucas fotos, assiste a vídeos via streaming e utiliza a nuvem com frequência, 128 GB ainda podem ser suficientes, principalmente em modelos otimizados, que fazem boa gestão do armazenamento e do cache. Esse perfil inclui usuários que trocam de aparelho com mais regularidade e não dependem do celular para trabalho ou produção de conteúdo.
Por outro lado, quem grava vídeos em 4K, joga títulos pesados ou pretende ficar com o mesmo smartphone por três anos ou mais deve considerar um modelo de 256 GB ou superior. O investimento inicial é maior, mas traz retorno em conforto, desempenho estável e durabilidade.
Além disso, versões com mais memória interna valorizam melhor na revenda e garantem mais fôlego para futuras atualizações de sistema. Em 2025, o mercado de smartphones já aponta uma tendência clara: 128 GB deixaram de ser o padrão ideal e passaram a representar apenas o mínimo aceitável para o uso cotidiano.
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1 mês atrás
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