A CCR Aeroportos, que administra o Aeroporto Internacional João Simões Lopes Neto, em Pelotas, e o Aeroporto Internacional Comandante Gustavo Kraemer, em Bagé, ambos na região Sul do Estado, entregou melhorias nesses terminais nesta quarta-feira (6). O Aeroporto Rubem Berta, em Uruguaiana, que também passa por reformas, deve ter as obras finalizadas até o fim de novembro. O CEO da concessionária, Fabio Russo, afirma que as melhorias possibilitam o aumento da malha aérea na região."Em Pelotas, pretendemos transformar o aeroporto em um importante auxiliar na mobilidade da região Sul do Estado, trazendo novos voos e conectando novos destinos. O terminal teve uma expansão significativa, de 930 m² para 2.100 m², o que permitirá dobrar a capacidade de processamento de passageiros", explicou Russo. Apesar disso, ele ressalta que a decisão de ampliar a malha é das companhias aéreas.Em Bagé, o executivo destacou que as reformas transformam o terminal em um "hub". "O investimento foi feito para que ambos os terminais se tornem referência na aviação regional. Em Bagé, o aeroporto também está pronto para retomar os voos comerciais", disse. Nesse caso, as obras focaram na área operacional externa, chamada de "lado ar". "Com isso, poderemos ampliar o número de voos da aviação geral e consolidá-lo como hub, já bastante utilizado, principalmente por empresários da Argentina e do Uruguai que chegam por Bagé", completou.Em Uruguaiana, no Aeroporto Rubem Berta, as obras estão em fase final, com 90% dos serviços concluídos. "O investimento por lá também supera os R$ 40 milhões", destacou o CEO.As reformas, realizadas ao longo de pouco mais de um ano, incluíram ampliações, construção de novos terminais de passageiros e inauguração de operações comerciais. De acordo com Fernando Fortes, gerente de Obras da CCR Aeroportos no Rio Grande do Sul, em entrevista ao Jornal do Comércio em setembro, esses investimentos fazem parte da primeira etapa do ciclo previsto no contrato de concessão. "É uma fase estruturante: pegamos os ativos e os adequamos, tornando-os mais confortáveis e em conformidade com a legislação aeronáutica", afirmou Fortes. O aeroporto de Uruguaiana recebeu R$ 63 milhões, enquanto Pelotas obteve R$ 51 milhões e Bagé, cerca de R$ 43 milhões."Os três aeroportos estavam em boas condições de manutenção quando assumimos a administração. A única ressalva era a condição dos pavimentos. Os edifícios, porém, estavam subdimensionados em relação às aeronaves que operavam; as salas de embarque e desembarque eram desconfortáveis", comentou o gerente na ocasião.Atualmente, Pelotas possui voos para Porto Alegre, Florianópolis e São Paulo (Guarulhos e Viracopos). O aeroporto de Uruguaiana contava com dois voos semanais para Curitiba, operados pela Azul, e um voo semanal para Florianópolis, pela Voepass, que foram desativados. Agora, são dois voos semanais para Porto Alegre, às terças e quintas-feiras. Desde o fechamento do aeroporto em Porto Alegre, Bagé opera apenas voos da aviação geral (aeronaves particulares, militares, entre outras) e segue assim até o momento.
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A CCR Aeroportos, que administra o Aeroporto Internacional João Simões Lopes Neto, em Pelotas, e o Aeroporto Internacional Comandante Gustavo Kraemer, em Bagé, ambos na região Sul do Estado, entregou melhorias nesses terminais nesta quarta-feira (6). O Aeroporto Rubem Berta, em Uruguaiana, que também passa por reformas, deve ter as obras finalizadas até o fim de novembro. O CEO da concessionária, Fabio Russo, afirma que as melhorias possibilitam o aumento da malha aérea na região.
"Em Pelotas, pretendemos transformar o aeroporto em um importante auxiliar na mobilidade da região Sul do Estado, trazendo novos voos e conectando novos destinos. O terminal teve uma expansão significativa, de 930 m² para 2.100 m², o que permitirá dobrar a capacidade de processamento de passageiros", explicou Russo. Apesar disso, ele ressalta que a decisão de ampliar a malha é das companhias aéreas.
Em Bagé, o executivo destacou que as reformas transformam o terminal em um "hub". "O investimento foi feito para que ambos os terminais se tornem referência na aviação regional. Em Bagé, o aeroporto também está pronto para retomar os voos comerciais", disse. Nesse caso, as obras focaram na área operacional externa, chamada de "lado ar". "Com isso, poderemos ampliar o número de voos da aviação geral e consolidá-lo como hub, já bastante utilizado, principalmente por empresários da Argentina e do Uruguai que chegam por Bagé", completou.
Em Uruguaiana, no Aeroporto Rubem Berta, as obras estão em fase final, com 90% dos serviços concluídos. "O investimento por lá também supera os R$ 40 milhões", destacou o CEO.
As reformas, realizadas ao longo de pouco mais de um ano, incluíram ampliações, construção de novos terminais de passageiros e inauguração de operações comerciais. De acordo com Fernando Fortes, gerente de Obras da CCR Aeroportos no Rio Grande do Sul, em entrevista ao Jornal do Comércio em setembro, esses investimentos fazem parte da primeira etapa do ciclo previsto no contrato de concessão. "É uma fase estruturante: pegamos os ativos e os adequamos, tornando-os mais confortáveis e em conformidade com a legislação aeronáutica", afirmou Fortes. O aeroporto de Uruguaiana recebeu R$ 63 milhões, enquanto Pelotas obteve R$ 51 milhões e Bagé, cerca de R$ 43 milhões.
"Os três aeroportos estavam em boas condições de manutenção quando assumimos a administração. A única ressalva era a condição dos pavimentos. Os edifícios, porém, estavam subdimensionados em relação às aeronaves que operavam; as salas de embarque e desembarque eram desconfortáveis", comentou o gerente na ocasião.
Atualmente, Pelotas possui voos para Porto Alegre, Florianópolis e São Paulo (Guarulhos e Viracopos). O aeroporto de Uruguaiana contava com dois voos semanais para Curitiba, operados pela Azul, e um voo semanal para Florianópolis, pela Voepass, que foram desativados. Agora, são dois voos semanais para Porto Alegre, às terças e quintas-feiras. Desde o fechamento do aeroporto em Porto Alegre, Bagé opera apenas voos da aviação geral (aeronaves particulares, militares, entre outras) e segue assim até o momento.
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