Para ele, a maior parte da indústria dos Estados Unidos vai respeitar regras climáticas apesar da decisão do presidente Donald Trump de retirar o país do acordo internacional.
As declarações foram dadas em um evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) – entidade reúne representantes do setor empresarial brasileiro.
O Brasil sediará em novembro deste ano a COP 30 em Belém (PA). Participam do evento todos os 193 países da Organização das Nações Unidas e cinco territórios.
Os Estados Unidos são a maior economia do mundo e a segunda nação no ranking de países que mais emitem gases do efeito estufa.
🔎Assinado em 2015, o Acordo de Paris é um tratado que tem como objetivo principal manter o aquecimento global do planeta abaixo de 2°C até o final do século e buscar esforços para limitar esse aumento a até 1.5°C.
De acordo com o presidente do Conselho Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, as ações climáticas, são normalmente coordenadas por indústrias, por isso, a interação do segmento brasileiro no evento irá contribuir para a formulação de políticas públicas climáticas.
“Estamos vivendo um momento geopolítico bastante complexo, o setor privado é quem vai sintetizar as ações. É importante mostrar que acreditamos no multilateralismo e na ciência. Trabalhando em conjuntos multilaterais, conseguiremos ir bem mais longe nas políticas”, disse o presidente da CNI.
Presidência da COP-30 lança carta com prioridades do evento
No documento, sem citar nominalmente nenhum país, o embaixador destacou a paralisia e a fragmentação, fazendo uma referência indireta a saída dos Estados Unidos mediante ao acordo.
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