Os trabalhos seguirão nesta sexta, embora estejam afetados por dificuldades por conta do frio extremo, que deixou o lago congelado e temperaturas que chegam a -4ºC. Ao longo do dia, mergulhadores pretendem retirar escmbros e mais corpos nesta sexta-feira, disse o Corpo de Bombeiros de Washington.
"Durante a noite, os barcos permaneceram no local para buscas de segurança e de superfície de parceiros regionais locais, estaduais e federais", disse um dos membros das equipes de resgate à agência de notícias Reuters.
Em paralelo, a investigação sobre o caso, conduzida pelo Conselho Nacional de Transportes dos EUA e pela Agência de Aviação Civil dos EUA (FAA, na sigla em inglês) já levantou os primeiros indícios sobre a causa da batida, ocorrida em plena capital dos Estados Unidos e a poucos minutos da Casa Branca.
Uma fonte local ouvida pela Reuters disse que apenas um controlador, em vez de dois, estava lidando com o tráfego local de aviões e helicópteros na quarta-feira à noite no aeroporto Ronald Reagan, de onde o avião da American Airlines se aproximava para pousar no momento da batida.
Já o Conselho Nacional de Transportes começou a analisar as caixas pretas encontradas também na quinta pelas equipes de regaste. O conselho está estudando o gravador de voz da cabine e o gravador de dados de voo do avião CRJ700, da American Airlines.
Equipes recuperam destroços de aeronave no rio Potomac, em Washington, após a colisão do voo 5342 da American Airlines com um helicóptero militar — Foto: Carlos Barria/Reuters
As autoridades não identificaram o motivo da colisão, que aconteceu enquanto o jato regional tentava pousar no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington.
Os militares disseram que a altitude máxima para a rota que o helicóptero estava tomando é de 200 pés (61 metros), mas ele pode ter voado mais alto. A colisão ocorreu a uma altitude de cerca de 300 pés, de acordo com o site de rastreamento de voos FlightRadar24.
As comunicações de rádio mostraram que os controladores de tráfego aéreo alertaram o helicóptero sobre o jato se aproximando e ordenaram que ele mudasse de curso.
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, em inglês), agência responsável pela investigação de acidentes aéreos dos EUA, disse nesta quinta-feira (30) que encontrou as caixas-pretas do Bombardier CRJ700 da American Airlines, que colidiu com um helicóptero militar e caiu em Washington.
Segundo os investigadores, foram retirados do rio Potomac tanto o gravador de voz do cockpit quanto o gravador de dados de voo. Os equipamentos seguem agora para o laboratório do NTSB para avaliação.
As caixas pretas dos aviões são essenciais para ajudar a elucidar as causas de desastres aéreos e, assim, auxiliar na prevenção deles. Por exemplo: as caixas pretas do voo 447 da AirFrance, que caiu no Atlântico em 2009, puderam ser localizadas quase dois anos depois da queda da aeronave que fazia o trajeto Rio-Paris.
Os equipamentos são feitos de materiais ultra-resistentes. É esperado, portanto, que elas não tenham sido danificadas pela colisão e a queda no rio.

Avião comercial e helicóptero militar colidem nos EUA
O avião comercial envolvido na colisão é Bombardier CRJ700, utilizado para voos regionais. De acordo com as autoridades, era um voo da American Airlines que partiu de Wichita, no Kansas, com destino a Washington. Ao todo, 60 passageiros e quatro tripulantes estavam a bordo.
A batida aconteceu quando o avião estava a poucos metros da pista do aeroporto Ronald Reagan, momentos antes de pousar.
A queda aconteceu nas proximidades do rio Potomac, que fica perto do aeroporto. Equipes de emergência foram enviadas para fazer buscas com helicópteros e botes.
Já o helicóptero é um de modelo Sikorsky UH-60 Black Hawk, usado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. Segundo o Exército americano, três militares estavam na aeronave para um treinamento.
Todos os pousos e decolagens foram suspensos no aeroporto, que fica a apenas 6 km do centro de Washington, D.C., onde está a Casa Branca.
Mapa mostra local de colisão entre avião e helicóptero perto de Washington, capital dos Estados Unidos, em 29 de janeiro de 2025. — Foto: arte/ g1

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