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'Colocaram um explosivo no bolso do meu paletó', diz apresentador de TV feito refém ao vivo no Equador

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Em 9 de janeiro, homens armados e com os rostos escondidos invadiram os estúdios do canal de TV estatal do Equador, o TC Televisión, na cidade de Guayaquil. O apresentador Jose Luis Calderón, que estava ao vivo, foi ameaçado e forçado a transmitir uma única mensagem: que a polícia ficasse longe do local.

Imagens do momento da invasão mostram Calderón e outros funcionários da emissora sendo ameaçados. Um dos invasores chegou a apontar uma arma para o pescoço do apresentador exigindo que ele transmitisse a mensagem.

"Eles não souberam completar a mensagem, o caos se impôs, a desorganização, o tumulto a histeria dos jovens com armas, de crianças com armas. Colocaram um explosivo no bolso do meu paletó. A única mensagem que eu consegui passar, sob ameaças, era de que a polícia não entrasse ou nos matariam", disse em entrevista ao jornalista Danilo Alves, da GloboNews, nesta quinta-feira (11).

O apresentador afirma que, ao escutar gritos de pessoas que corriam pelos corredores da empresa, ele e duas colegas de trabalho se esconderam em um banheiro. "O banheiro da redação foi o nosso refúgio durante vários minutos para que pudéssemos ligar para nossos familiares e para os serviços de emergência", disse.

Levou 14 minutos para que os invasores encontrassem o apresentador e as colegas de trabalho. "[Queriam] causar apenas o pânico, a desorganização, o caos. [Eram] meninos com armas, balançando armas, que logo descobrimos que, sim, estavam carregadas, porque eles dispararam quando a polícia chegou, diante da intervenção policial", disse.

No Equador, pessoas armadas invadem estúdio de TV estatal

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Depois de cerca de duas horas, a Polícia Nacional do Equador afirmou em na rede social X (Twitter) que controlou a situação, capturou 13 pessoas que invadiram os estúdios e "estabeleceu a ordem".

O Equador vive uma crise de segurança que começou com motins em prisões. Houve fuga de criminosos, ataques a delegacias e sequestro de policiais. Depois da invasão do estúdio de TV, o presidente Daniel Noboa baixou um decreto determinando que o país vive um conflito armado interno.

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