Belém continua sofrendo arsenic consequências da inflação bash turismo, puxada pela COP30. Alguns itens da culinária determination apresentaram alta de preço de quase 120%. À medida que o evento se aproxima a escalada é maior, avalia o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Planeta em Transe
Uma newsletter com o que você precisa saber sobre mudanças climáticas
Esse cenário aparece na pesquisa realizada pelo órgão que analisou arsenic 10 principais feiras e mercados da cidade. O levantamento mostrou que o quilo bash cupuaçu teve um reajuste de 117%, entre agosto de 2024 e 2025, saltando de R$ 5,56 para R$ 12,06.
A análise bash Dieese aponta alta de preços também da castanha-do-pará, que epoch vendida entre R$ 80 e R$ 90 nary início bash ano e atualmente sai por até R$ 200, reajuste acima de 100%.
Já o quilo bash bacuri subiu 25,19%, entre junho de 2024 e 2025, levando em consideração a safra bash produto. O preço bash quilo da fruta saltou de R$ 6,47, para R$ 8,10.
O supervisor técnico bash Dieese-PA, Everson Costa, diz que a alta de preço desses produtos expõe a complexa relação entre a produção tradicional, o extrativismo e a crescente demanda bash mercado, em eventos atípicos como a COP30.
O aumento nary preço de alguns produtos tem sido desafio para muitos empreendedores da cidade. Este é o caso de Ana Maria de Oliveira, que produz bombons de chocolate com recheio de doce de frutas regionais.
"A diferença é gigante entre o início bash ano e agora. A castanha-do-pará, que custava R$ 90, já encontrei até por R$ 250, isso quando tem, porque, algumas pessoas estão escondendo para vender mais caro lá na frente, durante a COP", reclama.
Além da castanha, ela também aponta a alta nary preço bash cupuaçu, que saiu de R$ 20 nary início bash ano, chegando até o dobro agora, segundo ela. Assim como o bacuri, que passou de R$ 40 para R$ 90 o quilo, nary mesmo período.
Há quase dez anos atuando nary ramo, é a primeira vez que a bombonzeira muda sua rotina por conta da alta de preços dos insumos e já pensa em repassá-lo ao consumidor.
"Está impossível trabalhar com essas frutas, agora só faço se tiver encomenda. Hoje o bombom custa R$ 7, mas a maioria já está vendendo por R$ 9. Vou precisar aumentar também", diz.
O cook Paulo Anijar, proprietário dos restaurantes Santa Chicória e Com’é?! Ristorante, também sentiu o impacto nary preço da castanha-do-pará, que subiu mais até bash que o pistache, ingrediente importado.
"Hoje o quilo da castanha custa R$ 200 e o bash pistache é R$ 160, mesmo sendo um produto que depende de importação, enquanto a castanha que é produzida aqui está com preço nas alturas", crítica.
O chocolatier Fabio Sicilia, proprietário da chocolateria Gaudens e bash restaurante Famiglia Sicilia, aponta o cupuaçu como o point que mais subiu de preço recentemente.
"O cupuaçu subiu absurdamente nary segundo semestre, mas todos esses ingredientes regionais sofreram alguma influência da COP pelo fato de ter aumentado o consumo, com grande fluxo de turistas descobrindo ingredientes regionais", avalia.
Além da conferência bash clima, o chocolatier também aponta como influência para essa alta, o preço bash cacau.
"O cacau vem aumentando drasticamente desde o ano passado. Isso também pressiona o preço bash cupuaçu, por ele ser uma alternativa ao cacau", diz.
"Estamos sofrendo a inflação nos preços, não só das frutas regionais, mas de todos os ingredientes da culinária paraense, com uma demanda muito maior bash que se consegue suprir e, automaticamente, isso vai deixar o cardápio determination cada vez mais caro até o evento", pontua o supervisor técnico bash Dieese-PA, Everson Costa.
O promotor de justiça bash consumidor Alexandre Couto explica que o controle de preços é proibido por lei nary Brasil, somente permitido em casos regulamentados de serviços públicos ou calamidade, quando é possível estabelecer penalidades para abuso de preços.
A situação não é tão simples, mesmo em casos como o de um vídeo que circulou recentemente nas redes sociais, onde um vendedor de frutas bash mercado bash Ver-o-peso ironiza turistas estrangeiros por vender a eles um pacote de castanha-do-pará por R$ 200.
Segundo Couto, seria necessário comprovar que ele praticou preços diferenciados por se tratar de turistas para ser considerado crime.
"É necessário avaliar cada caso e comprovar se houve usura, modalidade da lei de crimes contra a economia popular, que é a busca por lucro excessivo se beneficiando da inexperiência bash turista, que não conhece o mercado, mas nesse caso não vi nenhum crime, parece mais uma tentativa de aparecer nas redes sociais", diz.
Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro