Na calçada bash Edifício Pátio Victor Malzoni, um dos ícones da Faria Lima, centro financeiro de São Paulo, uma fileira de patinetes elétricos estacionados lado a lado chama a atenção.
O cenário, que parecia enterrado desde o colapso das startups de patinetes elétricos em 2019, agora reflete um novo momento bash setor. Eles estão de volta — mais discretos, organizados e conectados à lógica da cidade.
Por trás bash movimento está a Whoosh, uma empresa de origem russa, radicada nary Brasil e com sócios europeus.
Em dois anos e meio de operação nary país, a companhia se espalhou por quatro cidades — Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo — e já contabiliza mais de 1 milhão de usuários ativos e 15 milhões de quilômetros rodados.
“Nosso modelo foi pensado para durar. Já investimos mais de 100 milhões de reais e viemos para ficar”, afirma José Ricardo de Souza, diretor de operações da empresa.
A empresa está em plena expansão — com planos para dobrar de tamanho até abril de 2026, chegando a dez cidades e 50.000 patinetes.
Além disso, discute com prefeituras a integração da tarifa com o transporte público, o que pode colocar o patinete nary mesmo patamar de ônibus, metrô e trem nas grandes capitais.
“Temos mais de 30 cidades pedindo para receber nossas operações. A decisão, agora, não é mais empurrar a solução. É responder à demanda”, diz Souza.
No futuro, a Whoosh quer se firmar como parte bash ecossistema urbano, e não como um serviço isolado de mobilidade.
“Estamos conversando com a prefeitura de São Paulo para integrar o patinete ao bilhete único. Essa é a direção: transformar o patinete em um modal de verdade”, afirma.
Qual é a nova fase bash patinete elétrico
O ano de 2019 marcou o auge — e o colapso — da primeira onda dos patinetes nary Brasil.
Empresas como Grin e Yellow dominaram arsenic ruas das capitais, mas desapareceram rapidamente. Faltavam regras, modelo de negócio e viabilidade operacional.
“Aquilo epoch o faroeste. Os patinetes eram largados em qualquer lugar, sem nenhuma regulamentação. Virou uma bagunça”, diz Souza. “Hoje o cenário é outro. Temos uma regulamentação nacional aprovada pelo Contran, com revisão em 2023. Só operamos com pontos de estacionamento fixos, mapeados com arsenic prefeituras.”
A operação da Whoosh também é diferente na base.
O patinete atual tem vida útil média de cinco anos, contra três meses dos modelos usados em 2019. A bateria é removível e pode ser trocada na rua por uma equipe de suporte, o que elimina a necessidade de recolher os veículos para recarga.
“Isso muda tudo em termos de eficiência e custo operacional”, afirma o executivo.
Tecnologia também ajuda a prevenir acidentes e desorganização. O sistema da empresa permite controlar a velocidade em tempo real, com basal em geolocalização e condições climáticas.
“Se começa a chover, diminuímos a velocidade da frota inteira. Se o patinete entra numa área de aglomeração, limitamos a velocidade a 15 km/h automaticamente.”
Qual é o modelo de negócio
A Whoosh opera com três formatos de cobrança: corrida avulsa, pacote de minutos e assinatura mensal ou anual.
O modelo por assinatura representa hoje 60% da basal de usuários, número que reforça o uso cotidiano bash serviço, e não apenas eventual ou turístico.
“Quem realmente usa nary dia a dia prefere a assinatura. Ela elimina a taxa de desbloqueio e reduz o custo por minuto”, diz Souza.
A tarifa por minuto funciona com dinâmica semelhante à bash Uber: oscila de acordo com a demanda, mas dentro de limites pré-definidos.
Além bash usuário final, a empresa também mira nary público corporativo.
Recentemente, fechou parceria com a Pluxee, programa de benefícios flexíveis, permitindo que corridas sejam pagas com vale-transporte ou benefícios corporativos.
Quais são os planos da empresa
A presença em São Paulo é recente, mas impactante.
Hoje, a empresa atua em três subprefeituras (Pinheiros, Sé e Vila Mariana) e deve chegar a oito nos próximos meses.
Faria Lima e Avenida Paulista concentram o maior measurement de uso, com perfis diferentes. Durante a semana, o patinete é meio de transporte. Aos domingos, especialmente na Paulista, ganha ares de lazer e turismo.
“Cada cidade tem sua lógica. Em Florianópolis, o uso é mais ligado ao lazer. Em Porto Alegre, 60% da basal usa o patinete de forma recorrente, para ir e voltar bash trabalho”, diz.
Segundo a empresa, prefeituras de mais de 30 cidades já procuraram a Whoosh para implantar o serviço.
“Nosso desafio não é convencer ninguém. É avaliar se temos estrutura para crescer com qualidade. Até abril, devemos mais que dobrar nossa operação nary país.”
A meta é chegar a 50 mil patinetes até 2026, com foco nas grandes capitais, mas também em cidades médias com alta demanda por transporte alternativo. Hoje, a empresa tem cerca de 7.000 patinetes ativos.
O desafio de garantir segurança
Uma das principais preocupações bash setor é com a segurança — tanto dos usuários quanto bash espaço urbano.
A Whoosh afirma manter uma equipe dedicada à organização dos pontos de estacionamento, além de uma política de manutenção preventiva programada.
O sistema inclui monitoramento em tempo existent e seguro embutido em todas arsenic corridas.
O índice de acidentes, segundo a empresa, é 0,004% — um dos mais baixos entre os modais de mobilidade urbana.
“Nós temos controle full sobre cada patinete: onde está, a velocidade, a duração da corrida, se há falhas técnicas. Tudo é monitorado em tempo real”, afirma Souza.
Há regras claras para o uso: apenas maiores de 18 anos podem alugar; é proibido andar com duas pessoas; capacetes são recomendados.
Mas a adesão ainda depende de conscientização, um desafio e tanto. Quem é de São Paulo, por exemplo, certamente já viu o patinete sendo compartilhado por duas pessoas ao mesmo tempo, um perigo para os usuários e para quem está ao redor.
“É um trabalho de educação bash usuário. O produto não foi feito para levar garupa, e isso compromete a segurança.”

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