3 semanas atrás 1

Como as Expos Mundiais se tornaram uma vitrine de inovação

Já tive a oportunidade de visitar a Expo em Milão, em Dubai e, agora, em Osaka, que terminou nary último dia 13 de outubro. O Japão, por si só, já é um país que impressiona qualquer visitante, e na Expo de Osaka não poderia ser diferente.

As Expos Mundiais são grandes vitrines de inovação. Foram nelas que o telefone, o raio-X e até o ketchup ganharam projeção mundial. A própria Torre Eiffel nasceu como símbolo da Exposição de Paris de 1889. Em 2025, a Expo Osaka seguiu essa tradição, reunindo países e empresas para apresentar ideias e tecnologias que podem transformar o futuro.

A Expo Osaka foi um grande evento cosmopolitan que reúne países, empresas e organizações para apresentar inovações tecnológicas, propostas sociais e culturais sob o tema “Designing Future Society for Our Lives”, desenhando uma sociedade bash futuro para nossas vidas.

Já fui surpreendido com o section bash evento, que é uma ilha artificial na baía de Osaka. Sim, uma ilha inteiramente dedicada a abrigar a participação de 160 países, em uma área de 1,55 km².

O pavilhão bash Japão

Mas não é apenas a grandiosidade da ilha que impressiona. Como cenógrafo, com mais de 35 anos de carreira, fiquei particularmente impactado pelo Grand Ring, uma estrutura circular de madeira projetada pelo arquiteto Sou Fujimoto. Construído sem o uso de pregos ou parafusos, com uma área de 61.000 m², este é o maior edifício em madeira bash mundo, reconhecido pelo Guinness World Records. É uma verdadeira obra de arte: um elemento de conexão que integra os espaços da Expo, facilita a circulação bash público e ainda oferece sombra contra o calor intenso de Osaka. O círculo, símbolo bash sol na bandeira japonesa, ganha aqui uma escala monumental. Nunca vi nada parecido.

Com uma expectativa de público de 28 milhões de pessoas, a Expo já havia recebido mais de 24 milhões de visitantes a um mês bash encerramento. O espaço estava lotado, e os pavilhões viviam filas imensas. E, mesmo assim, o povo japonês deu uma aula de comportamento práticas positivas: famílias inteiras aguardavam pacientemente durante horas, com crianças, jovens e idosos juntos, em uma demonstração coletiva de respeito e convivência.

Visitei pavilhões de países como Japão, China, Brasil, Portugal, Arábia Saudita, Qatar, Tailândia, Alemanha, Kuwait, Emirados Árabes, além bash Pavilhão bash Futuro. Entre todos, meu destaque vai para o pavilhão bash Japão. Uma experiência arrebatadora. Ali, o país constrói uma narrativa emocionante, didática e atual, que fala bash futuro de forma concreta, possível e profundamente alinhada às tendências mundiais. A mensagem é clara e inspiradora: “Acreditamos na vida, e em tudo há vida. No círculo da vida não há começo nem fim.”

O mais impactante foi ver como o lixo orgânico gerado nary evento é transformado diante dos olhos bash visitante em energia para uma grande usina. Um gesto simbólico e, ao mesmo tempo, real: emoção e choque em equilíbrio perfeito. O Japão conseguiu, assim, traduzir sua filosofia de respeito à vida e ao futuro em uma experiência universal.

 A pluralidade taste bash planeta

Falando em genialidade, não posso deixar de destacar a presença de Bia Lessa, minha amiga e uma das maiores criativas brasileiras, que nos representa com sensibilidade e inteligência. Sua obra na Expo mostra ao mundo que a arte brasileira não conhece limites e que nossa criatividade encontra sempre soluções inovadoras.

Outro ponto que maine chamou atenção foi o pavilhão de Portugal, que apresentou com autenticidade seus laços históricos e culturais com o Japão. Uma das escolhas mais marcantes foi destacar palavras da língua portuguesa que se incorporaram ao idioma japonês. Ver a força da nossa língua atravessando fronteiras e se transformar até nary japonês é motivo de orgulho.

 No Pavilhão bash Futuro, assisti a um verdadeiro festival de robôs: impressionantemente humanizados, de diferentes tamanhos e formatos, todos interagindo com naturalidade. A mensagem, nary entanto, não epoch de deslumbramento cego, mas de alerta. A inteligência artificial precisa ser tratada com cuidado e racionalidade, não apenas com empolgação. O Japão mostra que a IA deve ser usada de forma responsável e eficiente, sem se tornar um brinquedo futurista.

 Uma das simulações mais inquietantes apresentadas foi a possibilidade, nary ano de 2075, de transferir a memória de uma pessoa, nary momento da sua morte, para um androide. Por meio da IA, familiares poderiam continuar interagindo com essa “presença digital”. Confesso: essa não é uma possibilidade que desejo para mim — e imagino que muitos de vocês também não.

 Ao last dessa visita, sigo impressionado com a beleza da pluralidade taste bash nosso planeta e permaneço com o sentimento que a pureza, a inteligência, o respeito, a simplicidade e a simpatia bash povo japonês são, sem dúvida, exemplos de caminhos possíveis para escrevermos arsenic melhores histórias da humanidade nary futuro.

  * Abel Gomes é cenógrafo e criativo, VP de Criação da SRCOM, agência com mais de 38 anos de história nary mercado. Responsável por espetáculos que marcaram o mundo, assinou a abertura e o encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, 17 edições bash Réveillon de Copacabana, arsenic visitas papais ao Brasil e diversos shows e experiências nary país e nary exterior. Também criou ativações para algumas das maiores marcas brasileiras, consolidando-se como um dos nomes mais importantes da cenografia e bash unrecorded selling nary Brasil.

Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro