Como deixar sua casa MUITO segura com ajuda de IA

Muita gente ainda associa inteligência artificial apenas a tarefas generativas, como criar textos com o ChatGPT ou gerar imagens realistas no Gemini Google. No entanto, a IA está presente em funções muito mais simples e cotidianas - e nós sequer notamos. O reconhecimento facial de uma fechadura conectada, o sistema que diferencia pessoas em câmeras de segurança ou a automação que acende as luzes quando alguém chega em casa são exemplos de algoritmos que aprendem padrões e, assim, têm autonomia para tomar decisões sem intervenção humana.

Veja, no índice abaixo, os tópicos que você vai encontrar nesta matéria sobre dispositivos de segurança com inteligência artificial:

Câmeras de segurança domésticas já são aliadas da proteção das casas desde os anos 1990, quando se tornaram mais acessíveis ao público. Nos últimos anos, contudo, a inteligência artificial tornou esse processo mais eficiente ao permitir que os dispositivos reconheçam padrões, filtrem alertas irrelevantes e entendam o que realmente está acontecendo.

Em vez de emitir notificações a partir de qualquer movimento, as câmeras de segurança com IA identificam o que está em quadro, filtram alertas irrelevantes e priorizam eventos úteis. Na prática, isso significa menos notificações vazias, buscas mais rápidas por gravações (por categoria de objeto) e resposta mais ágil quando algo foge do padrão. Em alguns casos, é possível identificar até mesmo a chegada de pacotes de entregas.

O modelo eufy C220, por exemplo, é capaz de detectar humanos e seguir sua rota, reduzindo falsos alarmes. Além da inteligência artificial, o aparelho tem visão 360º e câmera 2K, estando disponível por R$ 249 na Amazon. Já a TP-Link Tapo C500 é outra opção para quem busca recursos de IA e cobertura ampla. A câmera oferece visão 360° na horizontal e 130° na vertical, além de detecção de pessoas com alertas imediatos por meio da inteligência artificial. O dispositivo tem preço semelhante ao eufy C220, custando R$ 269 na Amazon.

Perguntar “Quem é?” quando alguém toca a campainha de casa é uma prática ultrapassada no século XXI. Isso porque campainhas inteligentes — ou “videoporteiros” — já são capazes de mostrar imagens ao vivo, emitir áudio em duas vias e até enviar alertas no celular de acordo com movimentações suspeitas. Em alguns casos, é possível identificar quando um pacote se aproxima (recurso bom para os ansiosos da entrega). Tais funções tornam a casa mais segura porque reduzem o risco de abrir a porta para desconhecidos, além de permitirem o controle mesmo quando o morador não está em casa.

O modelo Intelbras Izy Smart IVW 3000, por exemplo, destaca-se pela conectividade, com integração com Alexa e Google Assistente. Ele ainda pode ser sincronizado com lâmpadas e fechaduras da linha Izy, criar cenários automáticos e permitir abertura de portas pelo aplicativo. O dispositivo sai por R$ 718 na Amazon.

Ainda, vale dizer que existem modelos vendidos no exterior com recursos de IA mais avançados, como reconhecimento facial dos familiares e detecção de entregas. Eles, contudo, ainda não são tão comuns no Brasil, mas essa condição não deve se prolongar por muito tempo. Como ainda não são vendidos oficialmente por aqui, se pensar em importar, verifique suporte e garantia.

Além do “Quem é”, ter uma chave no bolso também pode virar algo “retrô” nos próximos anos. Modelos atuais de fechaduras inteligentes permitem abrir a porta por biometria, leitura facial, senha, tag ou aplicativo. Além disso, é possível criar códigos temporários para convidados, registrar quem entrou e a que horas e até travar automaticamente após o fechamento.

Algumas fechaduras podem se integrar ao videoporteiro para ter acesso ao áudio e à imagem de quem está entrando. Essas funcionalidades reduzem o risco de perda ou cópia de chaves, facilitam o controle a distância e ainda potencializam a segurança da sua casa.

O modelo Intelar X3, por exemplo, reúne fechadura, interfone, campainha e alarme de violação no mesmo dispositivo, com reconhecimento facial 3D, leitor biométrico de digitais e tela integrada para visualização em tempo real quando alguém toca a campainha. O preço acompanha os recursos: R$ 1.149 na Amazon.

Já a Intelbras MFV 3000 tem uma construção mais simples, centrada em biometria de digitais, senha e controle pelo aplicativo Mibo Smart. A fechadura registra até 100 biometrias, oferece travamento automático e possui estrutura resistente a impactos. Sai por R$ 900 na Amazon.

Engana-se quem pensa que iluminação inteligente não é sinônimo de segurança. Lâmpadas conectadas podem acender em momentos específicos para "simular" a presença de pessoas no local, ligar automaticamente ao detectar movimento e até seguir rotinas de viagem, reduzindo o risco de invasões. A automação também evita que a casa fique totalmente escura por longos períodos, evitando que indivíduos mal-intencionados prestem atenção na sua residência.

A lâmpada WiZ, por exemplo, funciona via Wi-Fi e permite controlar o brilho, as cores e os horários de funcionamento diretamente pelo aplicativo ou por voz com Alexa e Google Assistente. É possível definir timers, criar cenas de iluminação e ativar o chamado modo ausente, em que as luzes se acendem em horários variados para dar a impressão de que há alguém em casa. Pode ser adquirida por R$ 94 na Amazon.

Já a Philips Hue White A19 é um pouquinho "mais inteligente", o que influencia no preço. Com o controle remoto pelo aplicativo, o usuário pode automatizar a iluminação e até ajustar a tonalidade de branco conforme o momento do dia. Mais uma vez, o dispositivo também contribui para a segurança, sendo possível controlar a iluminação mesmo quando os donos da casa estão de férias a quilômetros de distância. Sai por R$ 102,36.

Assista no vídeo abaixo: GoPro Hero 13 Black: unboxing e detalhes da câmera vendida no Brasil

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