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Como o morango do amor quebrou a barreira do algoritmo nas redes sociais?

Virou um surto coletivo como há muito tempo não víamos Helton Simões Gomes

Curioso porque eu também não vi nas redes sociais, vi aparecendo na lojinha de doce e depois numa notícia do UOL, mas em nenhum momento eu fui impactado por isso nas redes sociais
Diogo Cortiz

Não ter aparecido para todos, contam os apresentadores de Deu Tilt, é o indicativo do estágio atual das redes sociais, cada vez mais fragmentadas e voltadas a reunir as pessoas em bolhas de interesse fechadas e que não se comunicam com as outras.

O processo de comunicação mudou muito nas redes sociais, porque antes falávamos de pessoas conectadas, que concentram muitas conexões, que eram os grandes influenciadores. Quando eles falavam alguma coisa, tinham uma rede tão forte em torno deles que isso ia se replicando de uma maneira mais fácil, só que hoje o processo de entrega de conteúdo acaba sendo muito mais pelo algoritmo, e ele vai criando bolhas invisíveis para nós
Diogo Cortiz

Esse cenário fomenta o surgimento dos influenciadores algorítmicos, aqueles que estão mais focados em ingressar em um nicho de algoritmo para aparecer a públicos específicos.

Agora o influenciador não fala para as grandes massas, mas para poucas pessoas com interesse muito específicos e que voltam àquele assunto de forma muito recorrente
Helton Simões Gomes

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Ele apresentou o conceito de micropolarizações, que são representadas por pessoas altamente engajadas em um tema muito específico. Para ele, as conversas na internet estão se tornando "cada vez mais muradas".

Isso faz com que fenômenos como o morango do amor se tornem mais raros. É por isso que, goste ou não da guloseima, é preciso respeitar como ela ganhou o Brasil, ainda que nem todo mundo tenha visto alguma postagem sobre ela nas redes sociais.

Terras raras: briga EUA x China joga futuro de 3 indústrias no colo do Brasil

Os interesses dos Estados Unidos nas terras raras no Brasil ficaram mais do que explícitos após o tarifaço anunciado por Donald Trump. Em solo brasileiro está a segunda maior reserva mundial desses minerais, que só perde para a China, responsável por 90% da mineração.

Durante Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, Helton Simões Gomes explicou, colunista do UOL, como a disputa entre EUA e China joga no colo do Brasil o futuro de três indústrias cruciais: inteligência artificial, criação de chips e transição energética.

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O uso das terras raras é sensível também por sua relação choca com uma das principais preocupações para os EUA, que é a indústria bélica, também motivo de desavença do país de Trump com a China.

App ranqueia homens, supera ChatGPT e vira dor de cabeça da privacidade

O TEA, aplicativo criado para mulheres avaliarem se homens são "green flag" ou "red flag", acaba de ultrapassar o ChatGPT em número de downloads, com mais de 4 milhões de usuárias nos Estados Unidos. A proposta é simples: ajudar mulheres a compartilhar impressões e alertas sobre possíveis parceiros, separando os bem recomendados dos que apresentam comportamentos problemáticos ou até violentos.

Tea é uma gíria para fofoca. É mais ou menos assim que funciona o app: as mulheres entram e pedem conselhos sobre um homem e convidam outras para servirem chazinhos sobre os caras Helton Simões Gomes, jornalista

Em novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Gomes comparou o fenômeno ao brasileiro "Lulu", febre em 2013. O antigo app também era voltado para avaliações masculinas, mas se restringia a notas de atributos como aparência ou qualidade do beijo.

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Segredos do 'Novo RG': o que governo quer do CIN, que 30 milhões já têm?

Trinta milhões de brasileiros já possuem o CIN (Carteira de Identidade Nacional), documento que reúne num só registro dados como CPF, CNH, número do SUS e RG. A expectativa do governo é que, até 2026, 130 milhões de pessoas tenham aderido à novidade. Chamado popularmente de "Novo RG", o CIN vai substituir o documento atual, que será descontinuado em 2032.

No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes, colunistas do UOL, explicam quais são os planos por trás do CIN e como ele representa um sonho antigo do Brasil. O número identificador do CIN será o CPF já utilizado por cada indivíduo, o que vai evitar a criação de mais um novo código.

DEU TILT

Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo.

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