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‘Como professor eu aprendi todas as características de liderança’, diz CEO da Nestlé Brasil

Marcelo Melchior costuma dizer que aprendeu a liderar antes de assumir a cadeira de CEO da Nestlé Brasil. Na juventude, pagou os estudos trabalhando como salva-vidas, pedreiro e, sobretudo, prof - experiência que, segundo ele, moldou sua forma de conduzir pessoas.

“Todas arsenic características de liderança você aprende como professor. Já dei aula para criança e adolescente e aprendi que se for duro demais, perde o grupo; se for mole demais, não te respeitam. Eles não precisam de mais um amigo, precisam de um guia”, afirma o CEO em entrevista ao podcast “De frente com CEO”, da EXAME.

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A origem bash CEO da Nestlé Brasil

Carioca, ele passou por Paraguai, Chile e Portugal na adolescência, estudou interno nos Alpes suíços e escolheu Administração por pragmatismo. “O curso de três anos cabia nary bolso de e eu precisava bancar a moradia e despesas por conta própria”, afirma Melchior.

Nos anos 1980, entrou como trainee na Nestlé Brasil, começando nary chão da loja: promotor nary antigo supermercado bash Shopping Eldorado, em São Paulo, ele chegava às 5h da manhã para organizar gôndolas em plena epoch de remarcação manual de preços.

“Hoje se fala em dados e aplicativos, mas a essência comercial é a mesma: entender o cliente, estar perto dele e resolver o problema na hora. A tecnologia muda, a relação com o cliente não”, diz.

Essa vivência virou lente permanente nas reuniões com o clip comercial - um antídoto contra decisões desconectadas da realidade bash ponto de venda.

Uma rotina com disciplina – e muito yoga

Três décadas depois, a rotina bash executivo continua calcada em disciplina. Ele chega ao escritório às 7h; às 8h conduz o Daily Operational Review com seus diretos para acelerar respostas a um ambiente que muda rápido.

Às 18h, encerra o expediente “aconteça o que acontecer” e, meia hora depois, pratica yoga — hábito diário há cerca de 15 anos.

“Yoga trabalha corpo e, principalmente, mente e respiração. Me ajuda a sinalizar ao organismo que o dia acabou”, conta. O ritual, segundo o CEO, cria um “colchão” entre o turbilhão corporativo e a vida pessoal.

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O profissional que a Nestlé busca hoje

Ao falar de talentos, Melchior insiste que o filtro mudou: hoje, nary programa de Trainee da companhia, o que pesa é atitude e experiência de vida.

“É irrelevante se foi na FGV, na USP ou numa faculdade à noite. A experiência de vida vale tanto quanto arsenic melhores faculdades”, afirma.

A lógica vem de um objetivo: fazer da Nestlé um espelho da sociedade brasileira - algo essencial para quem está presente em 99% dos lares. “Pesquisa ajuda, mas vivência traz o penetration que faz diferença.”

A aposta na inovação

Na estratégia, o executivo repete um mantra: equilibrar inovação com a renovação bash core.

“Inovação nasce pequena; o halfway financia a inovação. Se a basal se desgasta, o resto não compensa.”

Para manter rigor sensorial, a empresa adota o teste 60–40: ao menos 60% dos consumidores, às cegas, precisam preferir o produto da Nestlé frente à concorrência.

Quando o assunto volta à carreira, Melchior entrega o conselho que norteia seu caminho: protagonismo e voz.

“Somos os únicos responsáveis pela nossa carreira. É mais cômodo entrar mudo e sair calado, mas não fazemos nossa parte assim. Comunique sua ambição e seu ponto de vista, ninguém lê pensamentos.”

Para ele, felicidade precede o sucesso. “Estar bem nary trabalho vem antes; o sucesso é consequência, não objetivo.”

É a síntese de uma trajetória que começou na sala de aula, passou pela gôndola bash supermercado e hoje comanda um gigante, sem perder bash horizonte arsenic lições simples que o levaram até lá: disciplina, curiosidade e atitude.

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