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Contra crime organizado, BC obriga bancos a rejeitarem contas suspeitas

Ação do BC inibe fluxo de dinheiro. O objetivo é interromper o fluxo de dinheiro para contas usadas em fraudes, um dos principais meios usados para golpes eletrônicos e lavagem de dinheiro. Para a autoridade monetária, quando os bancos não permitem a entrada de recursos na origem, reduz a capacidade de criminosos de usarem diversas contas para espalhar os valores, tornando mais ágil a recuperação de recursos e a investigação.

Novas regras já estão em vigor. O Banco Central também deu um prazo de até 13 de outubro de 2025 para que todas as medidas necessárias para cumprir a norma sejam implementadas pelas instituições financeiras.

Norma reforça ações do BC contra o crime organizado

O BC afirmou que a norma integra ações para reforçar a segurança do sistema financeiro após ataques do crime organizado. "A norma se alinha às ações que o BC anunciou na sexta-feira passada (5) buscando reforçar ainda mais os processos e protocolos de segurança do Sistema Financeiro Nacional à luz do envolvimento do crime organizado nos recentes eventos de ataque a instituições financeiras e de pagamentos", disse a instituição.

Limite de transação. Entre as mudanças apresentadas, o BC criou um limite de R$ 15 mil para Pix e TED feitos por meio de instituições financeiras não autorizadas pelo BC a operar diretamente nesse sistema. A regra enquadra as fintechs menores que realizam transações via outras, maiores, que são autorizadas. Cerca de 0,03% do total de contas do sistema deve ser afetado, como mostrou o UOL.

Com as novas regras, o BC espera coibir novos ataques ao sistema do Pix. Depois da mudança, para fazer desvios de maior volume, os criminosos teriam que realizar uma grande série de transferências individuais de até R$ 15 mil, o que daria mais trabalho e facilitaria o rastreamento dos destinatários.

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