As cooperativas Cotrijal, de Não-Me-Toque, Cotrisal, de Sarandi, e Cotripal, de Panambi, definiram o município de Cruz Alta como local onde irão instalar uma usina para extração conjunta de óleo de soja. A previsão inicial é de que a usina, com investimento de RS$ 1,25 bilhão, entre em operação no final de 2027, beneficiando 1,1 milhão de toneladas anuais.
Continue sua leitura, escolha seu plano agora!
As cooperativas Cotrijal, de Não-Me-Toque, Cotrisal, de Sarandi, e Cotripal, de Panambi, definiram o município de Cruz Alta como local onde irão instalar uma usina para extração conjunta de óleo de soja. A previsão inicial é de que a usina, com investimento de RS$ 1,25 bilhão, entre em operação no final de 2027, beneficiando 1,1 milhão de toneladas anuais.
A estimativa de faturamento quando o projeto estiver em pleno funcionamento é de R$ 2,2 bilhões. Uma solenidade marcada para o dia 28 de maio, quando o projeto será oficialmente anunciado. A construção do complexo deverá começar no final do ano, em uma área de 138 hectares na comunidade de Benjamin Nott.
A central está formada sob o nome Soli3, constituída em 2024, e reúne mais de 35 mil famílias de associados em 100 municípios do Noroeste gaúcho. O empreendimento terá capacidade para processar 3 mil toneladas diárias do grão, o que corresponde a 40% da produção das três cooperativas, para transformação em biodiesel, glicerina, farelo de soja e casca de soja peletizada.
A unidade fará o transbordo de óleo e farelo de soja próprios e de terceiros para o Porto de Rio Grande, por meio ferroviário, carregando diretamente do complexo. A iniciativa deve reduzir os custos com frete e também de armazenagem, a partir do beneficiamento e colocação dos produtos no mercado.
Quando entrar em funcionamento, o complexo deve gerar 150 empregos diretos e outros 500 indiretos, beneficiando diversas cadeias produtivas e comerciais da região. As obras para construção da usina deverão mobilizar até 1 mil pessoas.
O projeto da Soli3 foi aplaudido pela Câmara de Vereadores de Cruz Alta, que em 30 de abril aprovou por unanimidade um projeto de lei que concede incentivos ao empreendimento. A proposta, de autoria do Poder Executivo, tem importância estratégica para o desenvolvimento econômico e social do município. A estimativa é de que a Soli3 deverá gerar R$ 201,9 milhões em ICMS por ano, ampliando significativamente a capacidade de investimento em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e assistência social.
"Esse investimento muda a história e o futuro de Cruz Alta, e trabalhamos muito para chegar a esse momento. Estamos há dois anos trabalhando em sigilo, com muita ética e responsabilidade e acreditando sempre no potencial de nossa cidade. Potencial logístico que envolve nossas rodovias e ferrovias, nossa produtividade regional dos grãos e o potencial humano que envolve a nossa gente, eu acredito que esses fatores foram determinantes para a escolha de Cruz Alta. (...) Muda nossa história, gera milhares de empregos, trará outras empresas e indústrias, desenvolverá nossa região. É a grande obra que todos nós estávamos aguardando", comemorou a prefeita Paula Rubin Facco Librelotto (MDB).
A Produção da Soli3
- Biodiesel (600 toneladas/dia) para o mercado interno, grandes distribuidoras de combustíveis
- Glicerina (60 toneladas/dia) para o mercado interno e exportação
- Farelo de soja (2,2 mil toneladas/dia) – 60% para exportação e 40% para o mercado interno
- Casca de soja peletizada (180 toneladas/dia) – 100% para consumo nas próprias cooperativas

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU) 





:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)









Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro