Cortes na Selic só a partir de março do ano que vem, prevê Morgan Stanley

A inflação permanece desancorada e a atividade econômica continua aquecida. O Morgan Stanley diz que esses são os motivos para apostar que o ciclo de corte de juros nary Brasil tenha início somente em março de 2026. A equipe bash banco prevê uma redução de 350 pontos-base (ou 3,5 pontos percentuais) ao longo bash ano que vem, levando a Selic dos atuais 15% para 11,5%.

Ainda que a inflação geral esteja se mostrando mais moderada, a inflação de serviços continua elevada, por conta de um mercado de trabalho forte. "E provavelmente vai se manter acima da meta até 2026", prevê o banco, em relatório.

"Os riscos fiscais devem aumentar até o last bash ano, o que reforça a nossa visão de que o início bash alívio monetário vai começar mais tarde".

O Produto Interno Bruto (PIB) bash quarto trimestre deste ano, contas externas e tendências bash mercado de trabalho são alguns indicadores cruciais para se acompanhar nos próximos meses.

Um crescimento ruim

O Morgan Stanley observa que uma aceleração bash crescimento econômico é, paradoxalmente, uma má notícia para o mercado acionário, justamente por colocar em risco o início bash ciclo de corte de juros. 

"Estamos a seis meses bash primeiro corte de juros e a 12 meses das eleições nary Brasil, dois eventos cruciais para os mercados em 2026", notam os analistas bash banco.

Eles veem o investidor brasileiro navegando entre o rebalanceamento de uma economia aquecida pelo consumo, uma desaceleração dessa economia (que não pode ser tão brusca, tampouco muito fraca), riscos políticos e política monetária.

"Sugerimos bastante seletividade na hora de investir com juros mais baixos", alerta o banco. "As ações mais sensíveis aos juros já acumulam valorização da ordem de 35% nary ano até agora."

A preferência bash banco, nary momento, é por empresas que conseguem equilibrar a sensibilidade aos juros com um balanço de operações positivo. "Preferimos evitar arsenic caudas de ações mais ou menos expostas a mudanças nas taxas."