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Crédito imobiliário: nova regra financia imóvel de até R$ 2,25 mi a 12%

Novo papel da poupança. Pelas novas regras, que entrarão em vigor de forma gradual até 2027, o dinheiro na poupança será usado como referência, para definir quanto uma instituição financeira deve direcionar para o crédito imobiliário. Quanto mais dinheiro um banco tiver captado na caderneta, mais poderá oferecer em outras linhas de financiamento.

Participação em queda da poupança. Por causa dos resgates, a caderneta tem perdido espaço como fonte de financiamento do setor imobiliário. A caderneta, que já representou 70% dos recursos desse setor há meia década, responde atualmente por 32% do funding do setor, segundo a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), cedendo espaço para os títulos financeiros, como LCIs e CRIs, que somam 28% dos recursos e para o FGTS, com 27%.

Novos tetos para Minha Casa Minha Vida. Os valores máximos que podem ser financiados com recursos do SFH Sistema Financeiro Habitacional), que permite o uso de recursos do FGTS e tem juros subsidiados, atualmente em 12% ao ano. Imóveis com valor de até R$ 2,25 milhões poderão ser adquiridos com utilização dessas linhas de crédito. Antes, o valor máximo era de R$ 1,5 milhão.

Financiamento para classe média. As novas regras ampliam o acesso ao crédito imobiliário das pessoas com renda familiar entre R$ 12 mil e R$ 20 mil mensais. As famílias beneficiadas estão de fora das atuais faixas do Minha Casa, Minha Vida, que limita as concessões aos rendimentos de até R$ 12 mil.

Bancos terão mais recursos para emprestar. Modelo atual direciona 65% dos recursos captados pela poupança para os financiamentos imobiliários. Do restante, o BC (Banco Central) recolhe 20% do montante na forma de depósitos compulsórios, e os bancos podem usar livremente 15% dos recursos para outros tipos de operações. Do total, volta a valer a norma de que 80% do valor total seja destinado para o SFH (Sistema Financeiro de Habitação).

Nova regra reduz para 15% o volume retido dos bancos que oferecem crédito imobiliário. O corte de 5 pontos percentuais do compulsório terá uma fase de testes até o final do ano que vem. O novo modelo de financiamento imobiliário passa a ser efetivamente aplicado a partir de 2027.

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