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Uma das marcas de paçoca e amendoim cri-cri (envolto em açúcar) mais populares e oriunda do Rio Grande do Sul não para de crescer no mercado brasileiro, mas tem uma ambição: ampliar espaço nos Estados Unidos, seu maior comprador internacional, principalmente entre nativos. Hoje a DaColônia vende muito para brasileiros e latinos que residem no país. A coluna Minuto Varejo já mostrou a marca no mix cdl mercados brasileiros em Nova York, por exemplo.
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Uma das marcas de paçoca e amendoim cri-cri (envolto em açúcar) mais populares e oriunda do Rio Grande do Sul não para de crescer no mercado brasileiro, mas tem uma ambição: ampliar espaço nos Estados Unidos, seu maior comprador internacional, principalmente entre nativos. Hoje a DaColônia vende muito para brasileiros e latinos que residem no país. A coluna Minuto Varejo já mostrou a marca no mix cdl mercados brasileiros em Nova York, por exemplo.
"Uma das metas é colocar a DaColônia dentro de redes americanas, não só para vender a latinos e brasileiros. Estamos com um funcionário morando lá (perto de Chicago) fazendo contatos e visitando redes", explica o diretor da empresa, Willian Freiras, que é da família fundadora. "Meu avô Israel Freitas começou a marca com melado de cana há 63 anos em Santo Antônio da Patrulha", conta.
Detalhe: nos carros-chefes, estão produtos à base de amendoim, e mais de 90% da matéria-prima vêm de São Paulo. Além da DaColônia, outras duas grifes do segmento são da cidade do Litoral Norte: Guimarães e Santo Antônio.
Na investida norte-americana, o foco é entrar em supermercadistas, como atacarejos, e conveniência. Redes com milhares de lojas como a Dollar Tree estão na mira da DaColônia. A Dollar Tree já vende trufas e outros produtos da chocolataria gaúcha Lugano, por exemplo. "Em dois a três meses, esperamos ter produtos em redes americanas. Isso vai significar um salto muito maior no mercado", projeta Freitas. Hoje os Estados Unidos respondem pela maior fatia no exterior, que representa 2% do faturamento. "A gente dobra ano a ano a exportação, mas também crescimento muito forte no mercado nacional, por isso a fatia se mantém", esclarece o diretor.
Para o Brasil, a marca teve alta de 22% na receita de janeiro a maio. A fabricante vem expandindo o faturamento anual entre 20% e 30%, diz o diretor. A paçoca é a maior puxador de vendas, com 27% do fluxo comercial. A DaColônia não informa o valor nominal. Mas os aportes na produção têm crescido. Este ano serão R$ 20 milhões para melhorar a produtividade, com novos equipamentos. No ano passado, foram R$ 15 milhões.
A média, diz Freitas, é de R$ 20 milhões spor ano, parte com recursos próprios e outra com fontes como Finep (com fonte subsidiada). Em 2022, a operação teve expansão física, passando a 20 mil metros quadrados na sede. Hoje são 2 mil toneladas de produtos processados por mês. São quase mil funcionários na operação total. "Para 2026, vamos definir se vai ter nova ampliação física", adianta o empresário. São mais de 250 produtos no portfólio. De olho no mercado de festas juninas do Norte e Nordeste, foi lançada a paçoca de pamonha (milho). "Estamos testando para ver se pode continuar. Está vendendo muito".
No exterior, o avanço ocorre em meio a uma estratégia de estar presente em feiras importantes de alimentação no mercado global. Em 2024, a empresa foi para a Sial, em Paris e que o Minuto Varejo já fez cobertura. É um dos salões de inovação do setor mais relevantes no mundo. atrai muito o fluxo de compradores da Ásia, Europa e África. Este ano, a DaColônia já reservou vaga para Anuga, na Alemanha, outro hub de atração de clientes.
Em maio, a marca esteve na Sweets & Snacks Expo, na norte-americana Indianápolis, onde volta em 2026. Os giros também jé passaram por Chile e Egito, conta o diretor. Nessas mostras, a marca vai com a ApexBrasil, ligada ao governo federal que subsidia custos. "A ApexBrasil garante estrutura e organização, além contatos. Abre caminho", valoriza Freitas. A Sial abriu caminho em países europeus, como Inglaterra e Espanha e ainda no Oriente Médio, região que é muito demandante de doces.
A marca adapta embalagens e consegue emplacar os mesmos itens que já vende no Brasil. Hoje são 18 destinos pelo mundo, que tem ainda Uruguai (primeiro a importar, há 22 anos), Paraguai, Chile, Argentina (o mais recente), Bolívia, Colômbia, Canadá, Portugal, Irlanda, Japão, Austrália, Ucrânia, Iêmen, Holanda, Croácia.
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