Como fachada para justificar a proibição, Trump citou preocupações com a segurança nacional, após o recente ataque terrorista em Boulder, Colorado, praticado pelo egípcio Mohamed Sabry Soliman contra um grupo que pedia a libertação dos reféns israelenses em Gaza.
Curiosamente, o Egito não integra a lista de países visados pelo presidente americano, que mantém laços com o presidente Abdel Fattah al-Sisi, já qualificado por ele como seu ditador favorito. Forte aliado dos EUA no Oriente Médio, o país representa uma das inconsistências deste novo decreto de Trump.
A proibição de entrada para uma dúzia de países e restrições para outros sete começa a vigorar na segunda-feira (9). Com esta medida, Trump reedita, numa versão mais sofisticada, o caótico decreto do início de seu primeiro mandato, em 2017, quando baniu a entrada de viajantes de sete países de origem muçulmana.
Na ocasião, a ordem foi bastante contestada na Justiça e modificada até receber o aval da Suprema Corte. O sucessor Joe Biden revogou o decreto, classificando-o como “uma mancha na consciência nacional”.
Desta vez, o governo tentou se proteger juridicamente de acusações de islamofobia e discriminação por raça e etnia, mantendo a versão semelhante à aplicada pela Suprema Corte. Trump incluiu países não muçulmanos como Haiti, Guiné Equatorial e Mianmar e limitou a entrada de cidadãos de mais sete países, entre eles, Cuba, Venezuela e Laos.
“Não deixaremos que o que aconteceu na Europa ocorra em nosso país”, alegou o presidente. Na lista de Trump, dez dos 19 países estão localizados na África. Em boa parte, suas populações estão sujeitas a conflitos armados e perseguições políticas – razão principal para a busca de refúgio nos EUA.
Mas, ao que parece, esta nova versão de proibições aos indesejados de Trump veio para ficar e será mais difícil de ser derrubada.
Donald Trump se irritou ao ouvir questão sobre expressão 'Trump Sempre Arrega', em 28 de maio de 2025 — Foto: REUTERS/Leah Millis

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5 meses atrás
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