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O Master teria adquirido os crédito da empresa Tirreno "sem realizar qualquer pagamento", e ainda assim os revendeu ao BRB. A suspeita do MPF é que o Master não pagou à Tirreno por falta de "comprovação da existência dos créditos adquiridos". Mesmo assim, o BRB realizou o pagamento "imediato" ao Master.

Criada em novembro do ano passado, a Tirreno se chamava SX 016 Empreendimentos e Participações S.A. Seu contrato social teria sido alterado um mês depois, em dezembro, com mudança da atividade econômica —quando passou a se identificar como Tirreno Consultoria Promotoria de Crédito e Participações S.A— e nomeação do ex-funcionário do Master, André Felipe de Oliveira Seixas Maia, como seu diretor.

Além da vinculação de Maia com o Master, a assinatura de contrato do banco com a Tirreno ocorreu em 05 de dezembro. "Apenas 2 dias após a alteração do nome e capital social", diz a investigação.

Outra suspeita é a coincidência de nomes. Os clientes das operações originadas pela Tirreno, compradas pelo Master e revendidas ao BRB, "coincidem, em larga medida, com os clientes do próprio Master".

O Master é o único relacionamento da Tirreno com uma instituição financeira. Não foram identificadas movimentações da Tirreno usando TED, PIX, boletos ou câmbio, "nem registros de aplicações financeiras em entidades registradoras ou em cotas de fundos", segundo a apuração.

Entendemos que as operações celebradas entre o Master e a Tirreno (...) por todas as suas atipicidades, apresentam indícios de insubsistência, que sinalizam a existência de possível engenharia contábil e financeira para viabilizar a captação de recursos pelo Master junto ao BRB.
Trecho da investigação

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