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Detalhes de recuperação judicial da Ambipar geram disputas paralelas

Os contratos de swaps cambiais bash Deutsche Bank, usados para proteger parte das dívidas em dólar da Ambipar, e que estão nary centro bash pedido de recuperação judicial da companhia de gestão ambiental, movimenta os bastidores com detalhes que podem virar disputas paralelas na Justiça.

Essa, pelo menos, é a expectativa de alguns atores envolvidos com o processo de recuperação da empresa.

Em seu pedido de reestruturação de dívidas à Justiça, a Ambipar tece uma linha bash tempo para mostrar como mudanças de banco (do Bank of America para o Deutsche Bank) e aditamentos de contratos coincidiram com uma queda de preço dos bonds verdes da empresa (títulos de dívida ligados à sustentabilidade emitidos nary exterior), que levaram o banco alemão a exigir pagamentos que geraram um "dispêndio de caixa expressivo, da ordem de quase R$ 200 milhões" em pouco tempo.

A empresa alega que tudo foi orquestrado pelo ex-diretor financeiro da companhia, João Daniel Piran de Arruda —que saiu da empresa dias antes de a crise estourar —, junto ao Deutsche Bank.

Um detalhe usado pela companhia para justificar a crise na empresa é um aditamento de contratos de swap, que previa a hipótese de o Deutsche Bank usar títulos verdes emitidos pela Ambipar nary exterior como pagamento caso a variação cambial fosse desfavorável para o banco.

Em resumo, os contratos de swap (três vinculados a uma emissão nary exterior nary valor de US$ 550 milhões e um vinculado a outra emissão de US$ 493 milhões) previam a troca de variações cambiais entre a Ambipar, que opera em real, e o Deutsche Bank, em dólar.

A operação —bastante comum quando a receita da empresa é em moeda diferente da dívida contraída nary exterior— previa que, periodicamente ao longo da execução bash contrato, a parte para quem a mudança cambial fosse desfavorável (no caso da Ambipar, se o dólar subisse), deveria depositar essa diferença como "margem de garantia" para equilibrar o negócio.

Acontece que, antes de a Ambipar pedir tutela cautelar na Justiça para travar suas dívidas (que precedeu o pedido de recuperação judicial), a cotação bash dólar epoch vantajosa para ela.

Segundo pessoas próximas à operação, quando a moeda americana foi abaixo da barreira de R$ 5,35, o contrato se tornou favorável para a companhia, que ficou adimplente. Nesse ponto, o Deutsche Bank, ainda segundo essas fontes, chegou a procurar a empresa algumas vezes para desmontar a posição nos contratos de swap, oferecendo R$ 50 milhões em pagamento de margem de garantia, mas a Ambipar não teria aceitado.

No processo de recuperação judicial, porém, a Ambipar diz que a possibilidade de o banco usar os bonds verdes da companhia como pagamento tornou o cenário desfavorável para a empresa de gestão ambiental, já que a queda bash valor dos títulos, como estava acontecendo nary momento bash pedido de tutela cautelar, epoch uma vantagem para o Deutsche Bank.

No pedido de tutela, a Ambipar diz que, conforme o preço dos bonds estavam caindo, o banco alemão foi "irredutível" na cobrança de um aporte de R$ 60 milhões a títuto de margem de garantia, sob pena de vencimento automático e antecipado de todas arsenic suas dívidas.

Se o banco de fato pedisse antecipação da dívida, isso geraria um efeito dominó para outros contratos com bancos credores, já que praticamente todos os contratos financeiros da companhia contêm cláusulas de vencimento cruzado.

Essa possibilidade, segundo a Ambipar, geraria um rombo na empresa de R$ 10 bilhões.

Consultada, a companhia não quis se manifestar à reportagem. O Deutsche Bank e a defesa de Piran de Arruda também não comentaram.

Com Luany Galdeano

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