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Direita unifica discurso, mas ainda não tem candidato

"Eleitoralmente é muito cedo. A discussão sobre eleição começa no ano que vem, depois do carnaval", afirmou à coluna o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

"É oportunidade para falar de tema que esquerda não domina (segurança pública), mas é muito cedo para mudar de estratégia", pondera.

O deputado pretende pressionar pela votação do PL da Anistia, embora não haja nenhum sinal de que vá avançar. A pauta na Câmara são os inúmeros projetos de lei de segurança pública. Do lado do governo, o PL Antifacção e a PEC da Segurança Pública e do lado da oposição, o projeto que equipara facção criminosa à organização terrorista.

Outro deputado do PL, que preferiu não ter o nome divulgado, discorda: "Acho que pressiona Jair Bolsonaro a decidir logo, mas é impossível que ele perca o controle da definição. Qualquer nome da direita precisa do aval dele".

Por enquanto, há duas concordâncias na direita. O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), virou "gigante", como me definiu um correligionário. Nas redes sociais, pulou de 600 mil seguidores para quase dois milhões. E a esquerda - que vinha ganhando diversos embates com a aprovação da isenção de IR até R$5 mil e a bem-sucedida reunião com o presidente Donald Trump - está no 'corner'.

"O posicionamento do Lula e da esquerda vai contra até mesmo o que quer o cidadão da favela", diz o senador Carlos Portinho (PL-RJ). "Ela paga um preço por isso e reforça a direita, que vê como inevitável e necessário o confronto com o 'narcoterrorismo', assim como quer a população", analisa.

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