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Dólar tem leve alta com dados e impasse fiscal nos EUA no foco; Bolsa cai

Petróleo pressiona o mercado brasileiro para baixo, com queda de mais de 1%. As ações preferenciais (com prioridade no recebimento de dividendos) da Petrobras (PETR4), de peso no índice, recuam 1,45%, pelo segundo dia consecutivo. A queda nos preços da commodity diante de temores de aumento na oferta do óleo e em meio ao plano de paz do presidente dos EUA, Donald Trump, para encerrar a guerra na Faixa de Gaza, afeta outras empresas do setor, como Brava (BRAV3), Prio (PRIO3) e PetroReconcavo (RECV3), que caem mais de 1%.

Os papéis ordinários, com direito a voto, do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) cedem quase 11% e lideram as perdas do dia. Em relatório, analistas do Citi reduziram a recomendação para ações da empresa de neutra para venda, diminuindo o preço-alvo de R$ 3,40 para R$ 2,80. A Ambev (ABEV3) também figura na ponta negativa, com queda de 1,93% após a XP Investimentos rebaixar a recomendação dos papéis da empresa de neutra para venda, reduzindo o preço-alvo de R$ 13,40 para R$ 10,90.

Shutdown e dados econômicos do Brasil e dos EUA no radar

No exterior, investidores se mantêm atentos às negociações sobre o orçamento dos Estados Unidos, que expira hoje e precisa ser aprovado por republicanos e democratas no Congresso. De acordo com informações da agência Reuters, o Senado, controlado pelo partido do presidente Donald Trump, deve votar um projeto de lei de gastos temporários que não foi aprovado em uma tentativa anterior, sem nenhum sinal de que uma segunda votação terá sucesso. Na falta de um acordo, o governo é obrigado a paralisar atividades não essenciais, o chamado shutdown, e suspender o pagamento de parte dos servidores até que os poderes cheguem a um consenso sobre os recursos públicos.

Historicamente, os shutdowns causam perdas bilionárias e aumentam a volatilidade nos mercados, ou seja, fazem com que os preços dos ativos oscilem mais rapidamente e de forma imprevisível. Caso a paralisação seja confirmada, o Departamento de Trabalho dos EUA já informou hoje que suspenderá a divulgação de seus dados, incluindo o relatório de empregos de setembro, o payroll, documento mais aguardado da semana.

O mercado repercute a divulgação de dados de vagas não preenchidas (em aberto) no mercado de trabalho dos Estados Unidos, que pode ser o único dado econômico importante da semana no país. O relatório Jolts aponto que as vagas de emprego em aberto, uma medida da demanda de mão de obra, aumentaram em 19 mil, chegando a 7,227 milhões no último dia de agosto. Enquanto as contratações diminuíram em 114 mil, e somaram 5,126 milhões, assim como as demissões, que registraram queda de 62 mil, ficando em 1,725 milhão.

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