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Eloá Pimentel morreu? 5 perguntas que ficam após assistir o documentário Netflix

Caso Eloá: Refém ao Vivo estreou nesta quarta-feira (12) ocupando o Top 1 em filmes da Netflix. Com direção de Cris Ghattas, o documentário revisita um dos crimes mais lembrados do Brasil, mesmo 17 anos depois. A adolescente foi mantida refém pelo ex-namorado Lindemberg Alves, de 22 anos, em Santo André, na Grande São Paulo. Após mais de 100 horas de negociação com a polícia, o criminoso atirou contra Eloá que foi atingida na virilha e na cabeça. A jovem que tinha 15 anos na época, não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital.

Após o ocorrido, o sequestrador Lindemberg Alves foi preso e condenado a 98 anos de prisão. Atualmente ele cumpre a pena em regime semiaberto na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, conhecida como P2 de Tremembé. Vale destacar que a produção reúne imagens de arquivo e novas entrevistas, além de questionar a atuação da polícia e o espetáculo midiático em torno do caso. Confira a seguir, no TechTudo, mais informações sobre o documentário que conta a história de um dos crimes mais chocantes do Brasil.

 Divulgação/Netflix. Editado por Róbson Martins Caso Eloá: Refém ao Vivo é novo documentário da Netflix — Foto: Divulgação/Netflix. Editado por Róbson Martins

Na lista organizada pelo TechTudo, você vai encontrar as seguintes informações sobre o documentário Caso Eloá: Refém ao Vivo, da Netflix:

  • Caso Eloá: Refém ao Vivo estreia no Top 1 da Netflix
  • Sinopse de Caso Eloá: Refém ao Vivo
  • Equipe técnica de Caso Eloá: Refém ao Vivo
  • O que foi o Caso Eloá?
  • Em que ano aconteceu o Caso Eloá?
  • Eloá morreu? Quantos anos ela tinha?
  • O que aconteceu com Nayara, amiga de Eloá?
  • Lindemberg Alves ainda está preso?
  • Outros documentários e séries de crimes brasileiros na Netflix

Sinopse de Caso Eloá: Refém ao Vivo

O documentário original aborda o sequestro de Eloá Pimentel, ocorrido em outubro de 2008, que terminou com a morte da adolescente após mais de 100 horas de negociação com o ex-namorado, Lindemberg Alves. Além do relato do irmão da vítima, Douglas, e da amiga Grazieli Oliveira, a produção analisa falhas da polícia e o papel controverso da imprensa na cobertura do caso.

Equipe técnica de Caso Eloá: Refém ao Vivo

Caso Eloá: Refém ao Vivo tem direção geral de Cris Ghattas (Isabella: O Caso Nardoni) e roteiro de Tainá Muhringer (O Caso Evandro) e Ricky Hiraoka (Bandida: A Número Um), com colaboração de Jordana Berg, também responsável pela montagem. Produzido pela Paris Entretenimento, o filme conta com produção executiva de Carol Amorim, Fabi Vanelli e Laura Boorhem, além da produção de Andre Fraccaroli, Marcio Fraccaroli e Veronica Stumpf. A produção associada é assinada por Adrien Muselet e Rodrigo Castellar.

O Caso Eloá se refere ao sequestro de Eloá Cristina Pimentel, em 2008, mantida refém pelo ex-namorado Lindemberg Alves por cerca de 100 horas em um apartamento em Santo André. As negociações foram transmitidas ao vivo por canais de televisão, e o criminoso chegou a conversar com apresentadores de TV por telefone.

Armado com um revólver, Lindemberg invadiu o apartamento onde a adolescente morava com a família e estudava com três amigos. Dois garotos foram liberados no mesmo dia. Já a melhor amiga de Eloá, Nayara Rodrigues, permaneceu em cárcere privado até o dia seguinte, mas foi instruída pela polícia a voltar ao cativeiro para auxiliar nas negociações.

Após cinco dias de sequestro, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM de São Paulo invadiu o apartamento. Lindemberg atirou contra as reféns, baleando Eloá na cabeça e na virilha. A jovem morreu após ser socorrida. Nayara também foi ferida por um disparo na boca, mas sobreviveu ao atentado. O criminoso foi preso e mais tarde condenado.

Em que ano aconteceu o Caso Eloá?

O sequestro de Eloá Pimentel ocorreu em 2008, na cidade de Santo André (SP). Lindemberg Alves invadiu o apartamento da família da jovem em 13 de outubro e a manteve em cárcere até o dia 18, quando a polícia invadiu o imóvel. O caso marcou o país e foi destaque no capítulo de estreia do Linha Direta, apresentado por Pedro Bial, que retornou à TV Globo com uma temporada inédita em 2023, após 16 anos de hiato.

 Reprodução/Netflix Sequestro de Eloá aconteceu em 2008, em Santo André (SP) — Foto: Reprodução/Netflix

Eloá morreu? Quantos anos ela tinha?

Sim, Eloá foi morta pelo ex-namorado, Lindemberg Alves, então com 22 anos, durante a invasão da polícia ao apartamento onde ela estava sendo feita refém, em 2008. Dois disparos de revólver calibre 32, um na cabeça e outro na virilha, atingiram a adolescente. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

Eloá tinha 15 anos na época, mas começou a namorar o criminoso ainda com 12 anos. Eles ficaram juntos por dois anos e sete meses, entre idas e vindas, mas o relacionamento terminou por iniciativa de Lindemberg, um mês antes do crime. Arrependido, ele tentou reatar o romance, mas Eloá não aceitou.

 Reprodução/Netflix Eloá e Lindemberg antes do sequestro que chocou o país — Foto: Reprodução/Netflix

O que aconteceu com Nayara, amiga de Eloá?

Nayara Rodrigues sobreviveu e hoje leva uma vida discreta. Segundo a Netflix, Nayara foi convidada a participar do documentário, mas recusou. Uma das últimas aparições públicas dela ocorreu em uma entrevista ao Fantástico em 2008, quando contou que Lindemberg não havia atirado antes da entrada dos policiais. Ela foi indenizada em R$ 150 mil pelo governo do Estado de São Paulo após a Justiça concluir que a PM errou ao deixar que ela voltasse ao cativeiro.

 Reprodução/Netflix Polícia do lado de fora do apartamento de Eloá — Foto: Reprodução/Netflix

Lindemberg Alves ainda está preso?

Lindemberg Alves foi condenado a 98 anos de prisão, mas sua pena foi reduzida para 39 anos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, em 2013. Em março deste ano, ele recebeu outra redução, de 109 dias, referentes ao tempo de trabalho e a um curso de empreendedorismo dentro da prisão. Atualmente, cumpre a pena em regime semiaberto na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, conhecida como P2 de Tremembé, com direito a "saidinha" temporária em algumas datas.

 Reprodução/Câmera Record Lindemberg Alves, sequestrador e assassino de Eloá — Foto: Reprodução/Câmera Record

Outros documentários e séries de crimes brasileiros na Netflix

A Netflix possui outros documentários e docusséries sobre crimes brasileiros em seu catálogo. Um dos destaques é Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime (2021), que entrevista Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido em 2012. Já Isabella: O Caso Nardoni (2023) reconstitui o assassinato da menina Isabella, de 5 anos, jogada pela janela do apartamento do pai, em São Paulo, em 2008.

Para os fãs de true crime, também valem destaque A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio (2024), Todo Dia a Mesma Noite (2023), João de Deus: Cura e Crime (2021) e Bandidos na TV (2019), além de Holocausto Brasileiro (2016), que retrata as condições desumanas do hospital psiquiátrico Colônia, onde mais de 60 mil pessoas morreram ao longo de décadas.

 Divulgação/Netflix Docussérie Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime foi lançada em 2021 na Netflix — Foto: Divulgação/Netflix

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