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Em prisão domiciliar na Argentina, Cristina Kirchner pede para que Justiça autorize visita de Lula, diz jornal

Cristina está detida em seu apartamento no bairro de Monserrat, em Buenos Aires, desde 17 de junho. Ela foi autorizada a cumprir prisão domiciliar por ter mais de 70 anos. A Justiça também permitiu que ela recebesse visitas, desde que solicitadas com antecedência.

Segundo o Clarín, fontes judiciais confirmaram que os advogados apresentaram o requerimento nesta terça-feira, pedindo autorização para a visita de Lula. A solicitação ainda será analisada pela Justiça.

No mês passado, o presidente brasileiro ligou para Cristina logo após a Suprema Corte rejeitar o recurso que pedia a anulação da condenação da ex-presidente.

"Falei da importância de que se mantenha firme neste momento difícil. Notei, com satisfação, a maneira serena e determinada com que Cristina encara essa situação adversa e o quanto está determinada a seguir lutando", publicou Lula em uma rede social.

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República disse que não vai se manifestar.

Justiça da Argentina autoriza ex-presidente Cristina Kirchner a cumprir pena em prisão domiciliar

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Cristina foi condenada por favorecer Lázaro Báez, dono de uma empreiteira e amigo do casal Kirchner. Segundo a denúncia, o empresário venceu 51 licitações para obras públicas, muitas delas superfaturadas e sequer concluídas.

De acordo com a acusação, após vencer as licitações, Báez repassava parte dos recursos públicos das obras para Cristina e seu marido, Néstor Kirchner — que governou a Argentina entre 2003 e 2007 —, além de empresas de familiares do casal.

A ex-presidente foi acusada de chefiar uma organização criminosa e de conduzir uma administração fraudulenta ao longo de 12 anos, período que inclui o governo de Néstor e os dois mandatos dela. O esquema teria causado um prejuízo de US$ 1 bilhão aos cofres públicos.

Cristina nega todas as acusações e afirma que o tribunal já tinha a sentença pronta desde o início do processo. Quando foi condenada em primeira instância, ela disse que a Justiça agia como um “pelotão de fuzilamento”.

Além da ex-presidente, Báez e outras duas pessoas também foram condenados a seis anos de prisão. Néstor Kirchner morreu em 2010.

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