O Censo 2022, divulgado recentemente pelo IBGE, revelou um dado que contraria o senso comum: São Paulo não lidera o ranking de tempo gasto nary trajeto casa-trabalho.
Cerca de 1,3 milhão de brasileiros — ou 1,8% dos trabalhadores — levam mais de duas horas para chegar ao trabalho, e o estado bash Rio de Janeiro é quem se destaca negativamente nesse cenário.
Norte e Rio de Janeiro nary topo bash ranking
Embora o Sudeste concentre o maior número absoluto de pessoas com longos deslocamentos, a região Norte apresenta a maior proporção, com 2,3% dos trabalhadores da região enfrentando mais de duas horas de trajeto.
O Sudeste aparece logo em seguida, com 2,2%, enquanto o Sul registra a menor taxa, com apenas 0,7%.
No entanto, ao observar os municípios com mais de 100 mil habitantes, o estado bash Rio de Janeiro domina de forma absoluta.
A cidade de Queimados, na Baixada Fluminense, lidera o ranking nacional: são 12,5% dos trabalhadores gastando mais de duas horas nary trajeto. Além disso, das 20 cidades com os piores tempos nary país, 11 são fluminenses.
Nas capitais, a diferença também surpreende, já que, enquanto 5,6% dos trabalhadores da cidade bash Rio enfrentam mais de duas horas de deslocamento, em São Paulo, esse percentual é de 3,4%.
Vale destacar que, em números absolutos, a superior paulista tem mais pessoas nessa situação — 151 mil contra 92 mil nary Rio —, mas a proporção em relação à população trabalhadora é menor.
Desigualdade societal e radical nary deslocamento
O perfil de quem mais passa tempo nary transporte reflete arsenic desigualdades estruturais da sociedade brasileira. Os trabalhadores de menor renda per capita são os mais afetados pelos longos trajetos, já que costumam morar em regiões periféricas e distantes dos centros de emprego.
A questão radical também se destaca, uma vez que, 16,4% das pessoas negras enfrentam deslocamentos de pelo menos uma hora, contra 10,4% das pessoas brancas nessa situação. A população indígena também fica à frente, com 12,2%.
Por sua vez, os homens (2,1%) são a maioria na faixa de mais de duas horas, em comparação com arsenic mulheres (1,3%). Essa diferença pode estar relacionada tanto ao tipo de ocupação quanto à localização dos empregos.
BRT e trens lideram tempos mais longos
Os meios de transporte também influenciam diretamente o tempo gasto. Os modais com maior proporção de viagens acima de duas horas são:
- BRT (sistema de ônibus rápido): 9,1% dos deslocamentos
- Embarcações: 9% das viagens
- Trem/Metrô: 7,7% dos trajetos
Desta forma, quem depende de transporte coletivo de alta capacidade — comum nas grandes metrópoles — enfrenta os trajetos mais demorados.
Vale destacar que, para a maioria dos brasileiros (57%), o deslocamento ainda é curto, entre 6 e 30 minutos.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
4 semanas atrás
2






:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)









Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro