Apesar de o Partido Republicano, de Trump, ter maioria na Câmara, os deputados barraram em votação o pacote, uma das grandes apostas do presidente norte-americano para controlar gastos este ano.
Isso porque um grupo de republicanos que integram a ala mais conservadora do partido se uniu aos deputados do Partido Democrata, de oposição, e votaram contra o pacote em votação na Comissão de Orçamento da Casa.
Eles afirmam que os cortes de impostos, por si só, aumentariam a dívida nacional em US$ 36 trilhões.
A votação fracassada, de 16 votos a favor e 21 contra, paralisa, por enquanto, a iniciativa do presidente da Câmara, Mike Johnson, de aprovar o pacote na próxima semana. Mas os legisladores fiéis a Trump prometeram passar o fim de semana negociando as mudanças, já que o presidente republicano está retornando a Washington do Oriente Médio.
"Algo precisa mudar ou vocês não terão meu apoio", disse o deputado Chip Roy, republicano pelo Texas.
Com impressionantes 1.116 páginas, o projeto de lei chamado "One Big Beautiful Bill (Um projeto grande e bonito, na tradução)", nomeado pelos republicanos em homenagem a Trump, está oscilando em um momento crítico.
Johnson alega que o pacote que injetará uma dose de estabilidade em uma economia instável.
Já os democratas criticaram o pacote, mas não terão poder para impedi-lo se os republicanos finalmente se unirem. Eles enfatizaram que milhões de pessoas perderiam sua cobertura de saúde se o projeto fosse aprovado, enquanto os americanos mais ricos obteriam enormes cortes de impostos.
A Comissão de Orçamento é uma das últimas etapas antes do pacote ser enviado ao plenário da Câmara para votação, prevista para a próxima semana. Normalmente, a função da Comissão de Orçamento é mais administrativa, pois compila o trabalho de 11 comissões que elaboraram várias partes do grande projeto de lei
Quatro republicanos conservadores votaram inicialmente contra o pacote: Roy e os deputados Ralph Norman, da Carolina do Sul, Josh Brecheen, de Oklahoma, e Andrew Clyde, da Geórgia. Depois, um deles, o deputado Lloyd Smucker, da Pensilvânia, mudou seu voto para "não".
Os conservadores resistentes do Freedom Caucus insistem em cortes mais profundos — particularmente no Medicaid. Eles querem que os novos requisitos de trabalho para os beneficiários do auxílio comecem imediatamente, em vez de em 1º de janeiro de 2029, como propõe o pacote.
Roy reclamou que a legislação antecipa novos cortes de impostos e gastos, enquanto posterga as economias. “Estamos assinando cheques que não podemos descontar, e nossos filhos vão pagar o preço”, disse Roy.
“Infelizmente”, acrescentou o deputado Ralph Norman, republicano da Carolina do Sul, “sou um duro não até que isso seja resolvido.”

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5 meses atrás
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