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Em telefonema, Lula incentiva Putin a participar de reunião com Ucrânia, diz Planalto

De acordo com o governo do Brasil, Lula reconheceu que a definição das delegações negociadoras é prerrogativa dos líderes dos países, mas reforçou a importância da presença russa no encontro como sinal de boa vontade e compromisso com o diálogo.

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Segundo nota do governo brasileiro, na conversa, Lula parabenizou o líder russo pela recente proposta de abertura de negociações com a Ucrânia, destacando a importância da iniciativa para a construção de um caminho rumo à paz.

Durante a ligação, conforme o Palácio do Planalto, o presidente brasileiro compartilhou com Putin detalhes de sua recente conversa bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim.

O encontro resultou em uma declaração conjunta entre Brasil e China, reafirmando o compromisso do Grupo de Amigos da Paz e de países do Sul Global em colaborar ativamente para o fim do conflito no leste Europeu.

Lula também se colocou à disposição para colaborar com os esforços internacionais em busca de uma solução pacífica e duradoura para o conflito.

Kiev pediu ao governo brasileiro que use sua "voz competente" para convencer Putin a ir.

O pedido foi feito nesta terça-feira (13) pelo chanceler ucraniano, Andrii Sybiha, ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, durante uma conversa por telefone.

"Reafirmei a prontidão do presidente Zelensky para se encontrar com Putin na Turquia e pedi ao Brasil que use sua voz competente em seu diálogo com a Rússia para que este encontro direto de mais alto nível aconteça", disse Sybiha.

O presidente brasileiro comentou a chance de reunião dos líderes de Rússia e Ucrânia em um entrevista à imprensa na capital chinesa, antes de embarcar de volta para o Brasil, na noite de terça-feira (13).

"Estou muito otimista com a proposta feita por Putin e com a aceitação por parte de Zelensky. O presidente Xi Jinping [da China] e eu registramos isso em uma nota, destacando a possibilidade de que ambos se reúnam em Istambul e comecem, de verdade, a trocar palavras em vez de tiros", disse. Lula

"Isso salvará vidas, preservará patrimônio e, quem sabe, permitirá que vivamos com mais tranquilidade", completou.
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